De onde vem as boas ideias? Conheça a cocriação na educação!

Vamos aprender um pouco mais sobre trabalho em equipe, especificamente, cocriação na educação. 

Aqui, vemos várias análises, assim como histórias e evidências científicas acerca da colaboração e o quanto ela é essencial para a motivação, empatia, desenvolvimento contínuo e até na construção de novos produtos. 

Que tal entender um pouco mais de onde vem as grandes ideias e como aproveitar a criatividade intrínseca dos estudantes? 

Continue a leitura e saiba tudo sobre o poder da cocriação nas escolas. 

Antes de mais nada, o que é cocriação na educação? 

A cocriação na educação consiste em uma metodologia que promove o trabalho coletivo entre os alunos na elaboração de projetos e ideias. 

O objetivo dessa proposta é integrar várias áreas ou mesmo pessoas diferentes, que dificilmente estariam conectadas em uma companhia para discutir soluções em comum. 

Quais são os benefícios da cocriação na educação? 

Entre os principais benefícios da cocriação na educação, podemos destacar: 

  • Motivação: estudantes que são encorajados a pensar em novas ideias se sentem reconhecidos e mais engajados nos próximos projetos;  
  • Empatia: a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa é uma das bases dessa metodologia. Mesmo que as experiências sejam convergentes, a conexão só é possível quando os estudantes entendem o cenário de cada um; 
  • Desenvolvimento contínuo: o compartilhamento de experiências e conhecimento são vitais para que todos os alunos se desenvolvam. A cocriação faz com que essa realidade seja possível. 
  • Melhores ideias: o brainstorming cocriativo aumenta ainda mais a produtividade se comparado com as metodologias tradicionais. Assim, é possível escolher aquela ideia que se adapta melhor ao problema. 

Aliás, separamos este vídeo da Nova Escola que te ensina mais detalhes sobre a cocriação na educação, dê o play e assista: 

Quando surgiu a cocriação? 

O termo cocriação apareceu no mercado pela primeira vez no início dos anos 2000 como desdobramento do vocábulo co-produção, que se espalhou no fim da década de 70. 

Quem nos apresentou este termo foram os autores Krishnarao Prahalad e a Venkat Ramaswamy, por meio do artigo “Co-Opting Customer Competence”. 

A princípio, a cocriação ficou limitada ao conceito de forma de inovação, sobretudo no âmbito empresarial. 

Naquele período, ao envolver todos os stakeholders de uma empresa, a marca era reconhecida como um negócio de valor, com capacidade de resolver problemas, melhorar produtos ou o próprio marketing. 

Dois ótimos exemplos disso são a Nike e Starbucks, que têm o hábito de envolver seus consumidores, parceiros e fornecedores na elaboração de produtos, por meio de tecnologias ou dispositivos altamente conectados. 

A propósito, o livro “A Empresa Co-Criativa” ,dos autores Venkat Ramaswamy e Francis Gouillart, é uma fonte valiosa de estudo para conhecer com mais clareza as técnicas dessas empresas. 

A evolução da cocriação

Restringir o conceito da cocriação apenas no segmento profissional é ineficaz, pois confundimos a metodologia com uma ferramenta. 

Além disso, cocriamos desde a nossa infância, seja na conexão com outros indivíduos ou quando interferimos na maneira com o outro pensa. 

Mas, por que, então, reforçar esta metodologia nos dias de hoje? 

Ora, a evolução da tecnologia e o avanço do trabalho remoto, sobretudo, após a Covid-19, contribuíram para aumentar o isolamento das empresas, eliminando o hábito mais antigo da humanidade: o diálogo. 

Nota-se que a proposta da cocriação não é estimular a conversa unilateral, aquela que provoca o broadcasting, isto é, uma pessoa fala e o outro só escuta. 

Na prática, cocriar é conversar estimulando a ideia do outro, sem se prender a metodologias obsoletas ou comportamentos de auto-vitimização. 

De onde vem as boas ideias? 

Num primeiro momento, parece que as grandes invenções foram produzidas de maneira isolada, quando as analisamos em detalhes, percebemos que na verdade elas se desenvolvem gradualmente, amadurecendo com o passar do tempo. 

A teoria da seleção natural de Charles Darwin, por exemplo, foi nos apresentada quando ele estudava a teoria maltusiana de crescimento populacional; 

Contudo, uma observação mais completa, permite notar em suas anotações que, antes dessa epifania, ele já havia registrado uma teoria da seleção natural quase na íntegra. 

A análise do passado faz a ideia parecer óbvia, a ponto de imaginar que foi uma solução imediata, uma invenção temporária, mas essa não é a verdade em grande parte dos casos. 

A história da internet 

Tim Berners-Lee é reconhecido como o pai da internet. 

Em um período não muito distante, abordado por um jornalista, ele foi questionado de onde veio esta ideia tão iluminada. Tim não sabia o que falar e ficou estático. 

Ele não se esqueceu do momento em que teve essa descoberta. Na verdade, o conceito elementar da internet estava em sua mente por mais de uma década. 

No entanto, somente quando o profissional começou a trabalhar como consultor no laboratório da CERN é que as ideias se consolidaram em sua mente. 

Tim Berners-Lee não credita sua invenção a um milagre, mas sim a anos de combinações progressivas. 

Em paralelo, ele iniciou um projeto que permitiu o armazenamento e conexão de partes de dados, como nós, em uma rede. 

Após uma década, a  CERN oficialmente o liberou a cuidar do projeto e assim apareceu a tecnologia que trouxe a rede mundial de computadores. 

Podemos concluir, portanto, que a cocriação é uma metodologia indispensável seja no mercado empresarial, na educação ou em qualquer relação entre as pessoas. 

A propósito, este vídeo explica melhor de onde vêm as ideias, com base no livro de Steve Johnson, confira: 

Como implementar a cocriação na educação?

Uma vez que você já sabe o que é cocriação na educação, chegou a hora de colocar em prática este termo nas instituições de ensino. 

A sessão, que pode ser em formato de workshop, deve seguir algumas fases. São elas: 

  • Mapeamento;
  • Perfil;
  • Envolvimento.

Vem com a gente entender cada uma delas! 

Mapeamento 

É um diagnóstico que aponta quais problemas precisam ser solucionados pelos alunos. Isso resulta em projetos com mais assertividade e foco. 

Veja abaixo uma lista de desafios que podem ser colocados em evidência:

Perfil 

Com o mapeamento desenhado, conheça os participantes para pensar em atividades conforme as características de cada um. 

Para isso, crie uma persona, que é uma representação fictícia do aluno da sua instituição. 

É baseada em informações verdadeiras sobre comportamento e características demográficas dos estudantes, o que inclui: histórias pessoais, motivações, objetivos, desafios e preocupações.

Envolvimento

Para assegurar a dedicação do aluno, é preciso que os estudantes se identifiquem com o projeto. 

É essencial aprofundar a narrativa que mostra a importância da cocriação na educação e como a escola pode se beneficiar do trabalho em equipe

Por exemplo, os estudantes não terão as mesmas experiências uns dos outros. 

Logo, invista em referências parecidas e em outros cases que dão sentido aquela tarefa. 

Para te ajudar nessa missão, separamos nossos melhores conteúdos: 

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Investir em uma comunicação que proporciona mais proximidade e que seja personalizada pode ser um ótimo estímulo para engajar seus alunos. 

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Fabio Godoy