curva de aprendizagem

Curva de aprendizagem: o que é? Importância + benefícios

Investir na qualificação profissional dos colaboradores e priorizar uma boa curva de aprendizagem para o desenvolvimento das habilidades é uma ação poderosa na busca de melhores resultados. Afinal, como você deve imaginar, pessoas mais preparadas executam tarefas com mais agilidade e assertividade, o que impacta diretamente a qualidade das entregas.

E, mesmo para os profissionais, essa atitude é um fator muito motivador. Um estudo do LinkedIn Learning revelou que, para 91% dos entrevistados, o aprendizado contínuo é mais importante do que nunca para o sucesso profissional.

Na mesma pesquisa, também fica evidente o interesse das organizações com relação à retenção de talentos: para 88% das companhias, oferecer oportunidades de aprendizado é prioridade número 1 na busca por manter bons profissionais.

Se você se enquadra nessa estatística, este conteúdo é para você. Hoje, mais do que explicar o que é, como funciona e a importância da curva de aprendizagem, falamos também sobre como aplicá-la no seu negócio para obter bons resultados e otimizar a capacitação dos seus times.

Continue a leitura e bom aprendizado!

O que é a curva de aprendizagem?

Curva de aprendizagem é um conceito que descreve a melhoria no desempenho de colaboradores ao longo do tempo, à medida que eles ganham experiência e praticam uma nova habilidade ou tarefa específica. Em termos simples, é a relação entre tempo e esforço, e o nível de competência ou produtividade que uma pessoa alcança.

As principais características que determinam o que é a curva de aprendizagem são:

  • início lento: alguém começa a aprender algo novo, com progresso mais lento;
  • aceleração: com a prática, a execução dos conhecimentos fica mais rápida;
  • estabilização: em certo ponto, o ritmo de melhora se estabiliza.

Quais as etapas da curva de aprendizagem?

Cada etapa da curva de aprendizagem representa o estágio que uma pessoa percorre ao adquirir uma nova habilidade ou conhecimento. Cada fase ajuda a entender o progresso natural durante o processo de qualificação. Conheça cada uma a seguir.

1. Início — Incompetência inconsciente

Aqui, a pessoa ainda não conhece o que não sabe e, portanto, pode subestimar a complexidade ou até a importância da tarefa por não ter nenhuma ou pouca experiência. 

Um exemplo clássico é o de um funcionário que nunca usou uma ferramenta e, por este motivo, acha que não precisa utilizá-la para realizar seu trabalho.

2. Aprendizado inicial — Incompetência consciente

Já nesta fase, a pessoa percebe as próprias limitações e começa a compreender a tarefa e sua importância. É comum que haja erros e o avanço seja lento. Aqui, é fundamental oferecer apoio, instruções e treinamentos.

3. Prática — Competência consciente

Neste momento, a pessoa já sabe fazer, mas ainda precisa se concentrar na execução. A partir daqui, a incidência de erros é menor, uma vez que o indivíduo tem mais confiança e constrói um padrão de melhoria constante.

4. Automação — Competência inconsciente

Por fim, a tarefa se torna “automática” e intuitiva, ou seja, a pessoa não precisa mais pensar para executá-la. Nessa fase, o nível de desempenho é maior e exige menos esforço consciente. 

O colaborador nesse estágio já é capaz de ensinar e até mesmo otimizar a tarefa para melhorar os resultados por conta própria.

5. Aprendizado contínuo — Inovação

Na última etapa, a pessoa busca melhorias e aperfeiçoamento naquilo que já domina. Este é o momento de adaptações e inovações — e um bom indicativo de que o indivíduo está pronto para se tornar líder ou mentor dos novos colaboradores.

Lembre-se: essas etapas da curva de aprendizagem são flexíveis, de modo que você pode adaptá-las e estender seus períodos de duração, para garantir que cada uma cumpra seu papel no treinamento e desenvolvimento para a evolução profissional.

Qual a importância da curva de aprendizagem?

A curva de aprendizagem é importante porque ajuda a entender como, quando e por que as pessoas aprendem — além de oferecer insights para otimizar esse processo no ambiente profissional. Dentre os principais pontos de importância, destacamos:

  • compreensão da velocidade de aprendizado de novos colaboradores: permite personalizar o acompanhamento da trilha, promove mais engajamento e reduz a rotatividade por frustração inicial;
  • otimização de processos de onboarding: reduz o tempo entre o início do aprendizado e a melhoria dos resultados, aumenta a qualidade da integração e reduz a sobrecarga de tutores e líderes;
  • redução de custos com retrabalho: previne erros recorrentes, exige menos retrabalho e aumenta a eficiência operacional;
  • previsibilidade de performance em diferentes áreas: melhora o planejamento de metas, estimativas de produtividade no trabalho e alocação de recursos humanos;
  • suporte a estratégias de upskilling (aperfeiçoamento) e reskilling (requalificação): aumenta o ROI (retorno sobre investimento) do programa de capacitação, melhora a fluidez do programa de transição de cargos e reduz lacunas de competências.

Como funciona a curva de aprendizagem? Veja 5 fatores que influenciam

Como já vimos, a curva de aprendizagem representa o progresso de uma pessoa à medida que ela adquire ou otimiza uma habilidade. Por meio do acompanhamento constante, é possível rastrear quanto esforço e tempo cada demanda exige e, com base nessas informações, desenvolver treinamentos para auxiliar na jornada de evolução.

É importante reconhecer desde o início que a curva de aprendizagem pode ser mais íngreme, quando o aprendizado é mais rápido e menos desafiador, ou mais suave, se leva mais tempo e recursos para a fixação dos conhecimentos.

Dentre os fatores que influenciam esse ritmo, podemos citar 5 exemplos:

  1. Nível de complexidade da tarefa, ou seja, quanto mais difícil a demanda, maior pode ser o tempo que o indivíduo leva para dominá-la;
  2. Experiência prévia do colaborador. Quanto mais conhecimento o indivíduo tem sobre a demanda, mais fácil é seu aprendizado sobre as novas exigências;
  3. Qualidade do treinamento, uma vez que quanto melhores os materiais e instruções, melhores os resultados;
  4. Suporte da liderança e feedback contínuo para acompanhar e avaliar os resultados em busca de novas formas de otimização;
  5. Uso de recursos tecnológicos e metodologias para melhorar o engajamento, a coleta de dados e, claro, a própria evolução da curva de aprendizagem.

Apesar de esses fatores exercerem um impacto significativo no ritmo de assimilação e fixação dos conhecimentos, a aplicação prática do conceito é crucial para garantir o sucesso, como veremos a seguir.

Como aplicar a curva de aprendizagem na empresa?

Saber como aplicar a curva de aprendizagem na empresa é tão importante quanto conhecer essa metodologia. Isso porque, na prática, se a adoção não ocorre de maneira correta, os resultados não serão tão positivos e podem gerar mais prejuízos do que benefícios para a gestão. Veja, nos passos a seguir, como garantir o sucesso na hora de adotar esse conceito.

1. Estabeleça metas de aprendizagem com prazos realistas

Você precisa definir metas e prazos com base no tipo de tarefa e complexidade. Respeite o tempo natural de cada ciclo de aprendizagem para evitar frustrações e ansiedade no colaborador

Por exemplo: você pode reservar a primeira semana para introdução e simulação, a segunda para realização de atividades supervisionadas e a terceira para aplicação prática.

2. Utilize indicadores de performance desde o início

Defina métricas para mensurar o progresso e avaliar os resultados. Por meio destes dados, você acompanha a evolução das demandas e, se necessário, altera e otimiza a curva de aprendizagem. Alguns exemplos de indicadores são:

  • tempo médio de realização da tarefa;
  • taxa de erros ou retrabalhos;
  • produtividade diária/semanal;
  • nível de autonomia.

3. Construa trilhas de aprendizagem adaptadas a diferentes perfis

Nem todos aprendem da mesma forma. Portanto, certifique-se de criar trilhas de desenvolvimento flexíveis e considerar os níveis de conhecimento prévio dos colaboradores. Assim, você encurta a curva de aprendizagem para garantir pleno entendimento por todos os indivíduos.

4. Utilize tecnologias como plataformas EAD, analytics e inteligência artificial

As tecnologias educacionais permitem monitorar o progresso em tempo real, prever dificuldades e recomendar intervenções específicas com base em dados concretos. Ao investir em plataformas específicas, você não apenas monitora, como adapta as trilhas de aprendizado para garantir resultados mais padronizados.

5. Revise processos de capacitação com base em dados reais de desempenho

A curva de aprendizagem só vira ação quando há análise de dados. Com base nessas informações, você gera insumos para melhorar continuamente e assegurar a plena evolução dos colaboradores. É crucial revisar os conteúdos e processos para evitar desatualizações.

Respeitar esses passos é fundamental para uma curva de aprendizagem positiva. É por meio de uma metodologia bem construída que você não apenas reduz o tempo de aprendizado, mas, principalmente, garante profissionais mais preparados para as demandas do dia a dia.

Como encurtar o tempo da curva de aprendizagem do colaborador?

Claro que é importante garantir o aprendizado de um colaborador — mas também é altamente interessante saber como diminuir o tempo que uma pessoa leva para absorver e fixar os conteúdos. Diante disso, algumas estratégias que auxiliam neste objetivo são:

  • aplicar metodologias como treinamento on the job (realização das atividades sob supervisão) e microlearning (conteúdos curtos e focados) para aproximar o aprendizado da realidade prática do colaborador;
  • personalizar o aprendizado com base em estilos individuais, ou seja, adaptar os métodos e conteúdos às formas como os colaboradores preferem, como áudio, vídeo ou textos;
  • criar ambientes de aprendizado contínuo e feedback constante para promover trocas de experiência frequentes, reconhecer progressos e celebrar conquistas;
  • ter tutores e mentores no acompanhamento dos processos, de modo a garantir aprendizados contínuos, confiança e clareza nos conteúdos.

Depois de compreender como funciona a curva de aprendizagem e conhecer táticas para reduzir o tempo entre o início e fim da trilha de estudo, o próximo passo é o mais importante: começar a investir em qualificação na sua empresa!

A EAD Plataforma como instrumento para melhorar a curva de aprendizagem do seu negócio

Se você chegou até aqui, parabéns! Temos certeza de que, agora, já se sente bem mais preparado para implementar — ou otimizar — a forma como sua companhia oferece qualificação para os colaboradores. E, se você ainda não sabe como começar, nós temos uma última (e brilhante!) sugestão para te ajudar: a EAD Plataforma.

Com a EAD Plataforma, além de garantir uma forma segura, eficiente e simples para promover a curva de aprendizagem dos seus colaboradores, você:

  • aplica avaliações para monitorar o nível de conhecimento dos indivíduos;
  • cria, hospeda e disponibiliza materiais para diversos perfis de estudos;
  • coleta os dados para acompanhar as facilidades e dificuldades no aprendizado;
  • integra ferramentas externas para complementar as atividades e resultados;
  • promove encontros ao vivo com chat e interações para melhorar o engajamento.

São inúmeras integrações e funcionalidades para assegurar o máximo de desempenho e melhoria contínua na curva de aprendizagem dos seus colaboradores.

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Fabio Godoy