Haters gonna hate: conhece o meme? Pois é! Se você é um heavy user das redes sociais, provavelmente já viu uma pessoa ou empresa ser alvo de ataques e comentários ofensivos, que geram engajamento negativo. Mas, afinal, como lidar com haters se isso vier a acontecer? E, ainda, como reverter esse cenário?
A propósito, segundo o estudo da Universidade de Cambridge, citado na matéria do UOL, as publicações com discurso de ódio geram muito mais cliques e engajamento. Na análise feita com 2.730.215 milhões de posts do Twitter e do Facebook, por exemplo, o compartilhamento dos posts com teor de raiva foi 67% superior.
Esperamos que esse clima de hostilidade não chegue até sua marca, porém, é sempre bom considerar o que fazer em uma situação como essa. Até porque alguns comentários – à parte das questões depreciativas – podem ter insights para melhorar os produtos e serviços.
Neste artigo, explicamos como lidar com haters de forma efetiva e, ao mesmo tempo, reforçar sua presença digital. Então, siga conosco para conferir dicas práticas e exemplos reais para servir de inspiração, caso seja necessário.
O que são os haters nas redes sociais?
Antes de conferir como lidar com haters, saiba que eles promovem ataques envolvendo o engajamento negativo para as marcas nas redes sociais e o cyberbullying focado em outros indivíduos. Isso prejudica a imagem e presença digital de pessoas, empresas e infoprodutores, além de impactar a saúde mental dos envolvidos.
De modo geral, os comentários dos haters são ataques pessoais e/ou institucionais, normalmente com linguagem depreciativa. Em paralelo, muitos deles fomentam a cultura do cancelamento e o linchamento virtual, atitudes essas que poderão ser criminalizadas e incluídas no Código Penal, caso o Projeto de Lei 1873/23 seja aprovado.
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Afinal, como lidar com os ataques dos haters? 3 dicas práticas
Se você quer saber como lidar com haters, entenda que não há como agradar gregos e troianos. Por exemplo, uma marca que vende produtos de origem animal possivelmente será alvo de ativistas veganos. Se os questionamentos forem civilizados, podem ter insights para repensar a cadeia de produção, mas, se não for o caso, considere as dicas a seguir.
1. Pense bem nas mensagens transmitidas
Em quaisquer publicações nas redes sociais, leve em conta o posicionamento da marca e o que foi definido para missão, visão e valores. Se tudo estiver alinhado, você terá insumos para dar respostas embasadas para as críticas dos haters, sem perder a civilidade, claro.
2. Monitore sua audiência constantemente
Conforme a audiência vai crescendo, o monitoramento dos canais torna-se cada vez mais necessário, sobretudo se houver muitos perfis nas redes sociais. Adicionalmente, vale a pena fazer a pesquisa de satisfação NPS para identificar os potenciais detratores da marca.
Dica de leitura!
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3. Seja autêntico e assuma os eventuais erros
Sempre seja transparente em suas respostas, inclusive assumindo os erros que porventura aconteceram. Além disso, mantenha a perspectiva para evitar mais conflitos, busque aprender com as críticas construtivas e, se for o caso, denuncie para as autoridades.
3 exemplos de como lidar com haters
Se você quer mesmo saber como lidar com comentários de haters, que tal se inspirar com casos reais? A seguir, elencamos 3 exemplos de empresas que encontraram formas criativas de reverter o cenário.
1. Bodyform
Em 2012, um usuário do Facebook fez comentários pejorativos na página da empresa de absorventes Bodyform. Na ocasião, ele alegou a suposta propaganda enganosa e, ainda, acusou a marca de modificar a realidade do período menstrual.
Com uma resposta bem-humorada, a CEO Caroline Williams protagonizou o seguinte vídeo, que, inclusive, viralizou na web:
2. Burger King
O Burger King criou uma campanha publicitária visando responder às críticas nas redes sociais. Por outro lado, a primeira versão foi bastante criticada pelo conceito de “poliamor”. Com isso, o BK fez a “mea culpa” e lançou um novo vídeo, ainda em 2019, reforçando que é contra o preconceito.
“O Burger King não perde a oportunidade quando o assunto é brincar consigo mesmo. No BK, todos são bem-vindos. Não aceitamos nenhuma forma de preconceito e, em respeito a todos os nossos consumidores, reforçamos mais uma vez que todas as formas de amor, não importa quais sejam, são bem-vindas em nossos restaurantes”.
Ariel Grunkraut, diretor de marketing do Burger King
A primeira versão, que você confere no vídeo logo abaixo, fazia referência ao “poliamor”. Por sua vez, a segunda versão foi adaptada para “poliamigos”.
3. Skol
A Skol optou por ouvir os críticos antes de desenvolver a campanha publicitária para lançar a cerveja Puro Malte. Após mapear os haters mais ácidos, a cervejaria convidou 50 pessoas para a ação, enviando kits da nova versão da bebida e, claro, o convite para experimentá-la.
Dê uma olhada no resultado desta iniciativa de 2019, que representou uma maneira criativa de transformar o engajamento negativo em positivo:
E aí, o que achou dos casos reais e da forma como as marcas superaram o engajamento negativo? Aliás, tenha em mente que não existe uma fórmula mágica de como lidar com haters, mas boas práticas para se inspirar, caso essa situação desagradável ocorra.
Lembre-se sempre de não entrar na onda do discurso de ódio, certo? E, dependendo do caso, uma boa dose de bom humor pode ajudar a superar esse hate todo e, ainda, aumentar sua audiência com pessoas que simpatizam com seu posicionamento.
Finalmente, você já sabe como lidar com haters, se isso porventura acontecer com sua marca. E, se você quer ter mais insumos para engajar seu público de maneira positiva, aproveite para ler mais posts do blog da EAD Plataforma!
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