Creator economy: GUIA para entender + 8 dicas para aplicar

Creator economy: GUIA para entender + 8 dicas para aplicar

A creator economy, ou economia do criador, em tradução literal, é um mercado relativamente novo, mas que já deixou sua marca no mundo. Em suma, trata-se de um modelo de negócios posto em prática por criadores de conteúdo on-line.

Para você ter uma pequena noção da grandiosidade do segmento, existem cerca de 20 milhões de criadores apenas no Brasil, segundo a Factworks for Meta. No mundo, o número ultrapassa a faixa dos 300 milhões.

Estamos falando de um modelo de negócios extremamente vantajoso — tanto para as marcas quanto para as pessoas —, motivo pelo qual cresceu tanto nos últimos anos. E aí, quer saber mais sobre o assunto?

Então, fique confortável e leia o artigo a seguir. Nas próximas linhas, mostramos tudo o que você precisa saber sobre creator economy no Brasil e no mundo, incluindo:

  • o que é;
  • quais as principais plataformas;
  • impactos positivos;
  • como ingressar na creator economy.

Não perca tempo e confira!

O que é creator economy, afinal?

A creator economy — ou economia do criador, em português — é um modelo de negócios iniciado e performado por criadores de conteúdo, como digital influencers, blogueiros e produtores de vídeo. Não à toa, o segmento do mercado é conhecido popularmente como “negócio dos influencers”.

Sabe aquele canal que dá dicas de produtividade para o dia a dia ou cria um curso para ensinar um novo idioma para as pessoas de maneira simplificada? Todos esses são claros exemplos de creator economy.

Como funciona a creator economy?

A boa notícia é que o funcionamento do segmento, que vem crescendo e se tornando extremamente importante nos últimos anos, é bem simples de entender.

Em suma, existem os criadores de conteúdo — como um infoprodutor — que produzem materiais digitais para divulgar na internet, como lives, reels, etc.

Se tiverem uma boa audiência, os profissionais podem monetizar suas criações conforme o número de visualizações — como acontece no YouTube, no TikTok e no Instagram — e converter conteúdo em dinheiro.

Outra maneira de lucrar é fazendo parcerias com marcas para divulgar os produtos e serviços para os seus seguidores.

Por último, é possível criar conteúdos exclusivos e com acesso restrito — e pago — para os usuários das plataformas, como grupos para membros ou cursos.

>>>> Aproveite e leia: como ganhar dinheiro com conteúdo digital? 5 caminhos para seguir e se tornar referência

Quais as principais plataformas de creator economy?

É preciso ter em mente que existem inúmeras plataformas de creator economy no mundo. Cada uma é voltada para um tipo de conteúdo e perfil de público-alvo.

Por exemplo, o YouTube, que é a mais conhecida quando falamos em vídeos, paga conforme a quantidade de visualizações.

Do outro lado, existe a Twitch, que foca em lives — transmissões ao vivo — e tem seu lucro derivado de uma porcentagem do valor que os inscritos no canal pagam para a plataforma mensalmente.

Entretanto, os exemplos acima não são as únicas plataformas disponíveis para os criadores de conteúdo. Na verdade, existem muitas outras. Entre as mais populares, podemos citar:

  • TikTok;
  • Facebook;
  • Instagram;
  • Spotify e outros agregadores de podcasts;
  • Patreon.

Vale destacar que cada canal tem suas particularidades e regras próprias. Por isso, é vital ler os termos de uso, os requisitos para monetização, os tópicos proibidos, etc.

>>>> Este artigo pode ser interessante: marketing no TikTok — como usar a plataforma para atrair clientes?

Qual o impacto do mercado de criadores na economia?

Compreendeu o que é creator economy? Pois saiba que estamos falando de um negócio que impacta de forma expressiva a economia mundial.

Quer saber como isso acontece? Veja a seguir!

1. Influencia as decisões de compra

Não é novidade para ninguém que os criadores de conteúdo exercem uma forte influência sobre seu público, podendo, inclusive, afetar a decisão de compra. Para compreender melhor o efeito causado, confira os dados que trouxemos.

Primeiro, uma pesquisa feita pela We are social mostrou que cerca de um terço das pessoas que vivem na América Latina seguem pelo menos um criador de conteúdo on-line.

Ao mesmo tempo, dados coletados pela IAB Brasil descobriram que 82% das pessoas já compraram um produto ou serviço por influência de um criador e 34% adotam a prática com certa frequência.

O mesmo levantamento definiu quais os formatos de conteúdos mais influentes:

  • depoimentos de pessoas satisfeitas (39%);
  • resenhas (37%);
  • descontos ou sorteios (37%).

Posto isso, investir no mercado de creators é uma ótima oportunidade para as marcas que vendem produtos e serviços, inclusive infoprodutos, — como cursos on-line — atraírem mais clientes.

2. Movimenta muito dinheiro

O valor do market size da creator economy para 2023 é estimado em 250 milhões de dólares, segundo dados divulgados pelo Goldman Sachs.

Quer mais? A expectativa é de que o mercado cresça nos próximos anos, atingindo a marca de quase 500 milhões em 2027.

Se você vê um valor desta proporção e pensa que só os grandes criadores de conteúdo lucram com o mercado, está enganado!

Para você entender a potência de uma estratégia ancorada na creator economy, uma pesquisa do Statista mostrou que usar as redes sociais como parte do plano de marketing pode aumentar as vendas em 55% e elevar a exposição da marca on-line em 86%.

>>>> Veja também: descubra quanto ganha um produtor de conteúdo + dicas para começar

3. Atinge uma grande variedade de público

A pesquisa do IAB Brasil, trazida anteriormente, também mostrou que o consumo de internet saiu de 58% da população brasileira para 81%, considerando os anos de 2015 a 2022. E isso aconteceu em todas as classes sociais, viu?

Fora o dado acima, o levantamento trouxe outras informações interessantes sobre os dispositivos usados pelos usuários, com 55% acessando as plataformas pelo computador e 99% pelo celular.

E o que isso significa?

Significa que, hoje, os criadores de conteúdo podem atingir uma parcela enorme de público, que consome os mais variados tipos de produtos e serviços, aumentando ainda mais a relevância do mercado.

Para completar, também há o aumento do engajamento — quando um usuário interage com o criador — que influencia diretamente a decisão de compra, tornando as ações de marketing e vendas mais efetivas.

Como ingressar no mercado de creator economy? 8 dicas

Ficou com vontade de se aventurar no mercado de creator economy no Brasil? Então veja a nossa lista de dicas de ouro para colocar em prática hoje mesmo!

1. Encontre um nicho

A primeira dica é encontrar um nicho. Queremos dizer que é fundamental ter um segmento de mercado para atuar. E a verdade é que existem diversas oportunidades atualmente, sendo algumas mais rentáveis do que as outras.

Por exemplo, os nichos mais lucrativos hoje em dia são os de games, finanças e fitness. No entanto, existe a possibilidade de criar conteúdos voltados para temas como maternidade, ciência, gastronomia e assim por diante.

Basta escolher o que você mais se identifica, analisar se há demanda e estudar os concorrentes minuciosamente, compreendendo como o segmento se comporta na prática.

Para ajudar você nessa etapa tão importante, indicamos a leitura dos nossos artigos que mostram o passo a passo para escolher um nicho para influencer e conhecer os melhores para investir atualmente. Não deixe de conferir!

Aproveite também para assistir ao nosso vídeo sobre a estratégia do oceano azul e aprender como se destacar no mercado sendo único:

2. Descubra seu público-alvo

Escolheu um nicho? Agora, pesquise quem é seu público-alvo. Isso é, quem se interessa por consumir os conteúdos.

A segunda etapa da nossa lista te ajuda a pensar em novos formatos, quais redes usar e até mesmo a descobrir quanto você precisa investir no começo.

Outra dica é aproveitar os dados para criar uma persona, ou um personagem que representa o possível consumidor. A ferramenta é extremamente útil para criar conteúdos altamente personalizados e alinhados com o seu público.

Assista a este vídeo do nosso canal e descubra como criar uma persona do zero:

3. Monte um mídia kit

Um mídia kit é um material que o criador de conteúdo envia para as marcas com as quais deseja fazer parceria. O conteúdo informa seu nicho, número e perfil dos seguidores, cases de sucesso, valores, etc.

De todo modo, trata-se de um elemento vital para a estratégia, já que permite que as empresas conheçam mais sobre o seu trabalho, além de transmitir mais profissionalismo e credibilidade.

>>>> Veja como em: mídia kit para digital influencer — 3 modelos para se inspirar

4. Crie conteúdos interessantes

Para fazer dinheiro com a creator economy, é necessário que as pessoas consumam o que você produz. Logo, é imprescindível investir no desenvolvimento de conteúdos interessantes.

E o que é interessante? Bem, varia muito de público para público.

O nicho de finanças, no geral, fala sobre investimentos e dicas para poupar dinheiro, enquanto o de beleza é mais voltado para dicas de produtos. Percebeu como as definições de “interessante” são diferentes?

Por esse motivo, é crucial saber quem é o público consumidor. Só assim é possível entender o que ele consome e, consequentemente, definir o que produzir.

5. Faça parcerias estratégicas

As parcerias com marcas representam boa parte do lucro dos criadores de conteúdo, segundo um relatório da Adobe, com 28% dos ganhos.

Logo, vale a pena investir na estratégia, mesmo que precise ser “cara de pau” e se apresentar diretamente para as marcas. A outra alternativa é ganhar relevância nas plataformas e esperar o contato dos potenciais parceiros.

6. Invista em bons equipamentos

A sexta dica da nossa lista é investir em bons equipamentos, em especial se você for trabalhar produzindo vídeos.

Nesses casos, é necessário ter equipamentos para iluminação e captação de vídeos, microfones, computadores para edição etc.

E nem é preciso gastar muito: basta comprar uma boa luz para conseguir filmar pelo celular. E se a edição e a finalização te preocupam, fique tranquilo! Existem muitos aplicativos de edição para mobile disponíveis on-line para iOS e Android, muitos deles gratuitos.

>>>> Você pode se interessar: microfone para YouTube — 12 truques dos gamers e influencers

7. Monitore seus resultados

Como saber se sua estratégia como criador de conteúdos está dando certo? Fácil, monitorando os resultados das suas redes.

Na prática, você deve acompanhar o número de seguidores ou inscritos, impressões nos posts, nível de engajamento, entre outras métricas valiosas.

Falando nisso, temos um post completo que ensina tudo o que você precisa saber para monitorar suas redes. Não deixe de ler!

8. Crie um curso

Você é fera em alguma área específica? Por exemplo, sabe tudo sobre costura ou investimentos, é um cozinheiro de mão-cheia ou um ótimo professor? Então, que tal colocar todo o seu conhecimento em um curso on-line ou em um e-book?

Pois é, essa é uma ótima maneira de participar da economia do criador. Afinal, sempre existirá público para consumir o seu conteúdo. Portanto, aproveite para fazer dinheiro.

Por falar nisso, o relatório da Adobe que citamos acima mostrou que mais de 30% da receita do mercado é derivada da venda de produtos.

Caso deseje começar na creator economy com infoprodutos, temos uma dica de plataforma para hospedar seus materiais: a EAD Plataforma.

Entre as funcionalidades da EAD, você encontra:

  • aulas ao vivo com chat;
  • provas e certificados;
  • assinaturas;
  • cupons de desconto;
  • fóruns de discussão;
  • total segurança contra pirataria;
  • e muito mais!

E o melhor está por vir: você pode testar a EAD Plataforma gratuitamente. Faça a sua inscrição e aproveite!

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Fabio Godoy