Como fazer avaliação inclusiva? Confira 6 dicas! 

Simplifique a avaliação inclusiva em sua instituição de ensino, seja EAD ou presencial. 

Aqui, você aprenderá:

  • qual a diferença entre a avaliação tradicional e a inclusiva;
  • 6 dicas para implementar avaliação na educação especial inclusiva;
  • erros imperdoáveis na avaliação inclusiva; 
  • exemplos de metodologia para para cada tipo de deficiência;
  • ferramenta para promover a inclusão na escola.

Ficou curioso? 🤔

Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas! 

Qual a diferença entre a avaliação tradicional e a inclusiva?

Em linhas gerais, estas são as diferenças entre a avaliação tradicional e a inclusiva:

  • avaliação tradicional: é como se todos os alunos devessem absorver o conteúdo da mesma maneira, no mesmo ritmo e no mesmo período, com um conteúdo padronizado; 
  • avaliação inclusiva: aqui o método tem como referência o processo individual do aluno. Dito de outra forma, a ideia não é classificar nem selecionar os estudantes. 

Para ilustrar essas diferenças, analise nosso quadro comparativo: 

Fonte: Professor (a) coordenador (a) – transcrição da apresentação

Como fazer avaliação inclusiva? Confira 6 dicas!

Preparado para conhecer as melhores dicas para promover a avaliação inclusiva em sala de aula? Veja só: 

  • construa um ambiente de confiança;
  • separe o conteúdo e a avaliação em pequenas partes;
  • revise o material antes da avaliação;
  • ajude com o conteúdo, caso necessário;
  • envolva os pais.

Vamos entender cada uma delas! ✌ 

1- Construa um ambiente de confiança 

Ser analisado é motivo de apreensão, tanto para crianças quanto para adolescentes ou adultos. 

Este processo deve servir, unicamente, para mostrar aquilo que precisa ser melhorado e, a partir daí, ajustar a rota para potencializar o aprendizado. 

Dito de outra forma, este momento não deve servir como punição, uma vez que ele impacta significativamente na autoestima e autoimagem dos estudantes. O que prejudica a absorção de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades. 

Logo, promova um espaço de confiança por meio de comportamentos afetivos, empáticos e construindo vínculos positivos. 

Fonte: Ensinar e educar 

2- Separe o conteúdo e a avaliação em pequenas partes 

Tudo o que é encarado como desafio para o aprendizado deve ser excluído. Como assim? Explicamos: 

Se o estudante não estiver conseguindo entender o material como um todo, divida-o em fatias para descomplicar a compreensão. A mesma lógica é útil para as provas. 

“Me dá um exemplo?” Claro! 😉

Se em uma avaliação de português o aluno com deficiência estiver com problemas para interpretar um enunciado, distribua-o o contexto em partes menores até que se transforme em significado simples para o pequeno. 

Em paralelo, invista na diversificação das questões, que podem ser aplicadas de várias formas, como:

  • dissertativas;
  • objetivas;
  • múltiplas escolhas;
  • verificação de respostas quanto a serem verdadeiras ou falsas. 

Por falar nisso, confira quais são as características mais importantes da avaliação na educação especial inclusiva: 

Fonte: A partir de Libâneo (1994, p. 200-202).

3- Revise o material antes da avaliação

Alguns materiais são de difícil compreensão e precisam ser revisados várias vezes, sobretudo, quando envolvem temas novos para os alunos. 

Por isso, antes das provas, revise as avaliações. A repetição ajuda o aprendizado, especialmente para os estudantes com deficiência cognitiva. 

Mas como revisar um texto?  🤔

Veja 5 dicas para você não errar mais:

4- Trabalhe com estratégias diferentes para cada tipo de deficiência

Ao fazer avaliações adaptadas para alunos especiais, não adianta aplicar as mesmas estratégias para todos estudantes, pois não vai trazer resultados positivos. 

Para cada tipo de deficiência, é preciso fazer ajustes e recorrer a metodologias distintas. Abaixo, trazemos alguns exemplos: 👇

👉 Como avaliar alunos com dislexia:

👉 Como avaliar alunos com deficiência intelectual: 

👉 Como avaliar alunos com autismo:

5- Ajude com o conteúdo, caso necessário

Caso você não saiba, ajudar o aluno que está com dificuldades para responder as questões, é uma atitude bem-vinda em sala de aula. 

Entretanto, registre a necessidade de ajuda junto à questão para que os questionamentos sejam trabalhados em outra ocasião e a prova seja refeita. 

6- Envolva os pais 

Entre os alunos que afirmaram que os pais se interessam muito pela rotina escolar, a média de performance em ciências foi 414,08 pontos. Já entre aqueles cujos pais não ajudam o estudante, a média foi 357,19. 

A diferença corresponde a quase dois anos de aprendizado entre os dois casos analisados, segundo este levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). 

Logo, procure criar uma conexão frequente com os pais das crianças com deficiência. Mostre suas dificuldades, mas também os pontos positivos e como podem contribuir no desenvolvimento infantil

“O professor é, naturalmente, um artista, mas ser um artista não significa que ele ou ela consiga formar o perfil, possa moldar os alunos. O que um educador faz no ensino é tornar possível que os estudantes se tornem eles mesmos.” – Paulo Freire

O que não fazer na avaliação inclusiva? 

Uma vez que você já sabe como fazer avaliações adaptadas para alunos especiais, chegou a hora de conhecer alguns erros que não devem ser aplicados pelos professores. Tome nota:

😞 Acreditar que todo aluno vai aprender todo material oferecido e que eles vão amar tudo isso;

😞 Esquecer que o ensino deve ser um momento divertido;

😞 Deixar os professores falarem mais que os alunos;

😞 Ficar “preso” ao passado e não trazer avaliações diferentes para a sala de aula; 

😞 Não ajudar os estudantes durante a avaliação.

Para driblar esses cenários, leia quatro guias e otimize seus resultados:

Tudo certo com a avaliação adaptativa?

Esperamos que até aqui você tenha entendido tudo sobre avaliação na educação especial inclusiva. 

E, antes de finalizarmos este artigo, temos uma dica de ouro: 💰

Que tal fazer provas e avaliações adaptadas para alunos especiais, por meio de diversos formatos de conteúdo EAD?

Ou seja, a inclusão social na educação, que parecia impossível até pouco tempo atrás, já não é mais tão difícil assim. E tudo isso graças ao ensino a distância!

Parece interessante? 

Saiba como funciona: 

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Fabio Godoy