Boas práticas em EAD: quais adotar para fazer de seu negócio um sucesso

Conhecer as boas práticas em EAD deve estar entre as prioridades de quem trabalha ou quer iniciar no setor. Afinal, o ensino remoto apresenta algumas particularidades e, desse modo, todos aqueles que atuam no segmento devem conhecê-las a fundo para que suas gestões sejam coerentes, assertivas e de qualidade. 

Essa afirmação se torna ainda mais relevante se considerarmos que devido à flexibilidade e aos custos mais atrativos, o ensino EAD tem sido abraçado por muitos estudantes no Brasil e no exterior. 

Só para você ter uma ideia, entre 2016 e 2017, essa modalidade registrou um crescimento de quase 18% em território tupiniquim, como revela matéria publicada na Forbes, o que mostra que o preconceito em relação ao EAD parece estar com os dias contados.

Boas práticas em EAD o contexto atual do universo da educação 

Precisamos considerar também o momento atual da pandemia, visto que o isolamento social promoveu a necessidade das pessoas de estudar remotamente. 

Nesse sentido, professores e alunos tiveram que se reinventar, uma vez que muitos deles estavam pouco preparados. Desse modo, diante da nova realidade, boa parte dos educadores teve que ajustar seu repertório pedagógico e também aprender a usar ferramentas tecnológicas que, até então, desconheciam. 

É inegável que o Coronavírus esteja promovendo uma profunda mudança de hábitos e comportamentos. Com o ensino não é diferente. Para muitos, a metodologia EAD, que já era uma forte tendência devido à transformação digital, foi acelerada devido à pandemia. 

O momento é de quebra de tabus e paradigmas, como mostram palavras de Ismael Rocha, professor e autor de livros didáticos:

“É uma mudança de paradigma, que vai levar professores e alunos a acreditarem que a plataforma digital é uma ferramenta extremamente útil para o processo de ensino-aprendizagem, principalmente porque a grande maioria dos jovens, desde as crianças, utiliza as ferramentas digitais para o lazer”.

De forma simples, isso quer dizer que se antes, saber mais sobre educação a distância deveria estar nos planos de todo educador e empreendedor antenado, hoje ela configura uma necessidade. 

Para conhecer dicas de como lecionar em tempos de pandemia, sugerimos que assista ao vídeo abaixo ( não se esqueça de colocar legendas em português). 

Nesse contexto, outro ponto que merece destaque é o hibridismo, ou seja, o blend do ensino presencial com o remoto, visto que esse conceito tem sido apontado como uma forte alternativa. 

Porém, é indiscutível que esse processo conte com desafios no seu caminho evolutivo, como mostrou pesquisa realizada pela Semesp. Segundo ela, pouco mais da metade dos alunos prefere que as aulas sejam presenciais após a quarentena, enquanto cerca de 20% gostariam de continuar com o aprendizado remoto e 21,7% disseram preferir um mix das duas metodologias. 

Em outras palavras, não há um consenso entre alunos, o que é muito natural, uma vez que esse cenário é totalmente novo. 

Para muitos estudantes, o grande desafio do EAD é o fato de que muitos educadores não estão conseguindo ministrar aulas atrativas. Os professores, por sua vez, têm apontado a pouca participação dos estudantes em aulas remotas. Daí, é possível pensar: será que essa falta de cooperação não está acontecendo exatamente pelo falta de estímulo pedagógico por parte dos educadores? Ou cada caso deve ser analisado isoladamente? Fica a reflexão!

Diante de todos esses dados, é possível concluir que, se há pouco tempo, apenas os entusiastas do ensino a distância tinham a obrigação de conhecer as boas práticas em EAD, hoje, devido à Covid e ao cenário pós-pandemia, esse conhecimento deverá ser abraçado por todos que desejam oferecer uma educação de qualidade, seja ela híbrida ou totalmente virtual. 

Para saber quais são as principais boas práticas em EAD, basta seguir com sua leitura. 

Afinal, quais são as principais boas práticas em EAD?

Confira, agora, as boas práticas em EAD que todos os professores e empreendedores do setor devem conhecer. 

1. Estimule a interação

A distração é bastante comum no ambiente virtual. Sendo assim, é essencial que o educador incentive a interação de seus alunos por meio de práticas pedagógicas, como sessões de perguntas e respostas, quizzes e debates sobre temas da atualidade. 

Além disso, promover a interatividade não só faz os estudantes se focarem e serem mais ativos nas aulas, como também os ajuda a serem mais criativos e a reter informações com mais rapidez, como apontou levantamento importante .

2. Viabilize a educação remota 

Essa boa prática está mais direcionada ao gestor, uma vez que tornar viável a educação remota em uma instituição é seu papel. Se é importante que os professores estimulem o engajamento dos alunos, o mesmo deve acontecer por parte do gestor com seus colaboradores. 

De forma simples, isso significa que o gestor deve investir na capacitação de seus profissionais e apostar em treinamentos tanto para que eles aprendam a utilizar as ferramentas tecnológicas necessárias para ministrarem suas aulas, como para ficarem a par da diferente perspectiva pedagógica do ensino virtual. 

3. Vá além das videoaulas 

Para estimular a participação, videoaulas em tempo real são fundamentais dentro do processo de ensino. Porém, apesar de elas cumprirem bem o seu papel, é preciso ir além delas. 

O que isso significa? Que o professor e o tutor devem se manter disponíveis para tirar dúvidas de seus alunos e dar todo o suporte necessário fora desse ambiente. Assim, sendo, devem se manter abertos para responder dúvidas via e-mail e outros canais. 

Nesse sentido, o gestor deve promover a agilidade de seus professores. Para tanto, deve estipular um prazo máximo para que seus colaboradores respondam seus alunos. 

4. Defina um planejamento pedagógico 

Não é segredo para ninguém que o ensino a distância demanda um repertório pedagógico diferenciado. Sendo assim, cabe ao gestor reunir todos seus colaboradores e definir a metodologia que será empregada no ambiente virtual. 

Para tanto, além do treinamento e da capacitação já citados, ele precisa analisar a viabilidade e a aplicabilidade de recursos, como chats online, métodos de avaliação e fóruns de discussão. 

5. Conte com uma plataforma eficiente

De nada adiantará ter professores treinados e gabaritados e uma metodologia pedagógica condizente com ensino a distância, se nada disso puder ser disponibilizado na prática. 

Em outras palavras, sem uma plataforma intuitiva e robusta que promova uma boa navegabilidade e que possa oferecer as funcionalidades do ensino remoto, como chats e fóruns de discussão, todo o planejamento pode ir por água abaixo. 

Nesse sentido, você pode contar com a EAD Plataforma, uma plataforma completa, escalável, que conta com cursos ilimitados e que já foi usada por mais de 3 milhões de alunos. 

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