Nós já ensinamos em um post anterior do blog como criar um curso online do zero. Após concluir esse passo a passo da estruturação, alguns empreendedores podem travar na etapa da precificação. É quando surge a temida pergunta: quanto cobrar por um curso online?
Calcular um preço justo é essencial para não perder dinheiro ou clientes. Quem cobra pouco pode limitar seu potencial de receita, enquanto quem cobra caro pode afugentar os alunos e ser obrigado a reduzir o valor para se enquadrar na realidade do mercado.
A verdade é que a resposta não é simples, uma vez que não depende apenas de fatores concretos como formato e duração. O cálculo envolve também variáveis como a capacidade de transformação do curso e a estratégia de marketing de conteúdo.
Mas não precisa esquentar a cabeça. Tudo o que você precisa saber sobre quanto cobrar por um curso online está detalhado nas 7 dicas práticas que listamos para você logo abaixo.
Saiba quanto cobrar por um curso online em 7 passos
A plataforma de cursos universitários EDX afirmou recentemente que a procura pela modalidade do ensino à distância aumentou 10 vezes durante a pandemia. E nada indica que a demanda por produção de conteúdo EAD vá diminuir nos próximos anos.
Ou seja, vivemos um momento ideal para você lançar seu curso online. Para cobrar um preço justo, e garantir que ele seja um sucesso de vendas, basta seguir esse passo a passo.
1. Calcule bem todos os seus gastos
O primeiro para saber quanto cobrar por um curso online é colocar no papel absolutamente todos seus custos com a produção e criação do curso. Nesse cálculo não podem ficar de fora itens como:
- Horas gastas na produção e edição do conteúdo
- Design
- Equipamentos
- Plataforma EAD
- Materiais de apoio
Além disso, também é preciso levar em consideração gastos posteriores como:
- Divulgação
- Suporte ao cliente
- Atualizações
Para fazer um controle eficiente de despesas e também dos seus futuros ganhos, o Excel será um grande aliado. Aprenda no vídeo abaixo, do canal Teteu Tutors, como fazer um planilha de controle financeiro simples e prática:
2. Analise a capacidade de transformação do curso
O valor total também deve considerar o tipo e o nível do conteúdo que será oferecido. E não importa se estamos falando de um conteúdo profissionalizante ou um curso de maquiagem online: cursos de especialização sempre são mais caros que aqueles voltados para alunos com conhecimentos básicos.
Outro fator importante é o objetivo final do seu curso e a transformação realizada na vida de quem participa. Um curso que ensine habilidades e ofereça ferramentas que ajudem a conquistar um emprego disputado, por exemplo, pode custar mais caro.
Para ter uma ideia melhor do que estamos falando, dê uma olhada nos exemplos de clientes da EAD Plataforma. Ali você encontrará cursos de todos os níveis e de todos os tipos, desde preparatórios para concursos públicos até terapias alternativas.
3. Não tenha medo de cobrar por sua expertise
Uma das variáveis mais importantes do processo de precificação é você mesmo. Afinal de contas, as pessoas serão cobradas pelo conhecimento e pela expertise que você estará transmitindo ao longo do curso.
Por mais complicado que seja fazer essa autoavaliação, ela é inevitável. E tome cuidado para não cair no erro da falsa modéstia e cobrar menos por um conteúdo que você tem certeza que vai mudar a vida dos seus alunos.
Cobrar menos nem sempre é a melhor saída para atrair clientes. Se o preço for barato demais, muita gente pode não levar o curso a sério ou você pode acabar atraindo um público que queira apenas mais um linha no currículo e não adquirir um conhecimento relevante.
4. Estude seu público
Por falar em público, é essencial dedicar bastante tempo estudando o perfil de quem você quer atrair e engajar com seu conteúdo. A definição do cliente ideal influencia não apenas o tipo e o nível do curso como também a campanha de marketing para divulgá-lo.
Se a intenção é atrair um público maior e mais variado, você pode cobrar um preço mais barato pelo curso. Por outro lado, se o conteúdo é altamente especializado e direcionado para menos pessoas, será preciso cobrar um pouco mais para cobrir os gastos.
Quer investir em segmentação para potencializar os lucros, mas não sabe como definir seu público-alvo? Confira então as dicas do canal Espaçonave no vídeo abaixo:
Após definir seu cliente ideal, recomendamos também que você leia nosso artigo sobre Como fazer propaganda de cursos com sucesso e vender mais.
5. Avalie o mercado e os valores cobrados pela concorrência
O processo de segmentação mencionado no tópico anterior será especialmente útil no caso de seu mercado de atuação estiver saturado. Por isso, é fundamental analisar bem as condições de demanda e de oferta de cada público para definir um preço justo.
Além disso, também vale muito a pena ficar de olho em seus concorrentes. Saber o quanto eles cobram te dará um boa ideia de quanto você pode pedir inicialmente e ainda em pensar em diferenciais no seu conteúdo para lucrar um pouco mais.
Caso você realmente decida cobrar um pouco mais do que a concorrência, esteja preparado também para caprichar na estratégia de marketing. Você precisará explicar muito bem para o seu público quais benefícios seu curso proporciona para justificar um valor mais caro.
Por outro lado, se você ainda está começando e ainda não é muito conhecido sem sua área de atuação, não vá com muita sede ao pote. Coloque um preço mais atrativo para então consolidar sua reputação e deslanchar.
6. Defina sua margem de lucro
Lembra da planilha da qual falamos no primeiro passo deste guia para te ajudar a calcular todos os gastos com seu curso? Pois bem, agora é hora de você voltar a ela para determinar quanto você deve arrecadar para pagar as despesas e, claro, lucrar com seu trabalho.
Após considerar todo o investimento inicial e os já mencionados gastos posteriores, você precisará fazer algumas projeções de venda para saber qual valor deve cobrar por seu curso para atingir mais facilmente sua margem de lucro. Vejamos um exemplo prático para você perceber que não tem segredo.
Se você quer lucrar R$10 mil com seu curso online e projeta vendê-lo para cerca de 50 pessoas, terá que cobrar R$ 200 por cada aluno. No entanto, se você achar que o mais provável é que consiga 25 alunos, será preciso cobrar R$ 400.
O segundo caso é um preço bem mais salgado, mas não deve ser desconsiderado. Desde que, é claro, seu conteúdo seja diferenciado e você invista em uma boa estratégia de marketing para convencer as pessoas desse fato.
Para saber exatamente o que é e como calcular sua margem de lucro, confira esse vídeo do canal Azulis Brasil:
7. Invista em material de apoio e certificações
Por fim, deixamos aqui uma dica que pode tornar seu curso online ainda mais atraente para o seu público e te permitirá cobrar um pouco mais. Oferecer certificados de conclusão é uma das formas simples e eficazes de agregar valor.
Afinal de contas, quem não gosta de mostrar uma certificação logo depois de concluir um curso para valorizar o currículo? Além disso, para enriquecer ainda mais seu conteúdo, você pode investir em materiais de apoio e outros itens como:
- Apostilas
- E-books
- Biblioteca virtual
- Provas
- Chat para comunicação em tempo real
Vários desses recursos estão disponíveis para quem cria e vende seus cursos com a EAD Plataforma. Além disso, graças a nossas ferramentas, você também poderá implementar funcionalidades como:
- Aulas ao vivo
- Assinatura e recorrência
- Cupom de desconto
- Notificações
- Fóruns
Ficou interessado? Então, agora que você já sabe quanto cobrar por um curso online, é só entrar em contato com a gente para agendar uma apresentação personalizada e gratuita e saber em detalhes como a EAD Plataforma pode te ajudar.
- Melhores dicas para vender mais infoprodutos na Black Friday - 20 de novembro de 2024
- Como funciona o social commerce? Conheça os diferenciais! - 18 de novembro de 2024
- O que é treinamento corporativo híbrido e como implementá-lo? - 15 de novembro de 2024