comunidade digital

Comunidade digital: benefícios e como criá-la para conquistar + público

Ame ou odeie, mas os grupos de WhatsApp são, sim, bons canais de aproximação e têm mais algumas utilidades como a praticidade, a proximidade e o fácil acesso. Com a mesma ideia, mas voltado para estratégias de marketing, existem as comunidades digitais. 

O sucesso das comunidades em qualquer rede social (desde o saudoso Orkut) se dá pelo fato de que as pessoas, em sua maioria, gostam de pertencer

Isso lhes dá confiança, segurança, gera conexão e identificação. E se você pode usar das mesmas premissas para outras finalidades, como as vendas, por que não? 

Exemplo claro, que mostra a importância de pertencer a uma comunidade, é a quantidade de pessoas que foram de rosa assistir à Barbie nos cinemas. Nada mais foi do que um grupo com interesses e identificações mútuas! Deu mais do que certo, concorda? 

Então, o que acha de criar seu próprio grupo? E, com ele, conquistar clientes ou alunos que se identificam com a sua marca e se sintam pertencentes a ela? Continue neste texto para descobrir como! 

O que é uma comunidade digital? 

Comunidade digital é um grupo on-line que reúne pessoas interessadas pelo mesmo assunto ou objetivo. Nas comunidades, há, portanto, debates, reflexões, troca de informações e de conhecimentos sobre uma determinada temática. Quanto a elas, existem diversas possibilidades, desde um grupo sobre séries de televisão, às marcas, cursos, empreendimentos, etc.    

Do ponto de vista do marketing, as comunidades têm o papel de criar conexões, aumentar o engajamento e conhecer melhor a audiência e o público-alvo. Isso porque é um espaço no qual as pessoas debatem e mostram sua opinião, pensamentos, desejos, etc.  

Por outro lado, no ponto de vista dos canais de entretenimento, elas são responsáveis até mesmo por mudar o rumo de uma novela e por dar mais ou menos enfoque a determinados personagens, por exemplo. Tudo depende da reação do público nesses espaços de troca. 

Além disso, na música, são igualmente responsáveis pela escolha dos singles musicais. Com esses exemplos, fica mais fácil entender a importância desses espaços. 

Como as comunidades digitais funcionam? Por que são importantes? 

Não é preciso informações de nenhuma fonte de pesquisa para entender o poder dos grupos de WhatsApp e Facebook. 

Na verdade, basta uma olhadinha nos seus próprios aplicativos para perceber como grupos de pessoas com o mesmo interesse são relevantes. Eles nos fazem sentir pertencentes, e esse é o principal ponto-chave de uma comunidade digital. 

Um bom exemplo, é compará-las às tribos, como os hippies, punks, geeks, entre outros. São pessoas que se juntam com um interesse mútuo, e juntas, fomentam o mercado de seus respectivos grupos. 

A Comic Con Experience de São Paulo, por exemplo, é o maior evento de cultura geek do mundo. Conforme os dados da Revista Galileu, em cinco anos de evento, os organizadores conseguiram reunir quase 1 milhão de pessoas. Por evento, o espaço ocupado equivale a 16 campos do Maracanã. 

E o que isso tem a ver com comunidades digitais? 

Ainda com base no exemplo acima, quantos grupos no Facebook, canais no YouTube, páginas no Instagram, portais, blogs e plataformas de streaming são relacionados a essa cultura? Muitos! Muitos mesmo. 

Discussões e interesses em comum sobre o tema esquentam a audiência, a torna mais fervorosa, participativa, engajada, apaixonada, e, sim, consumista. 

Qual foi a última vez que foi comprar uma roupa e não encontrou uma camiseta do Homem de Ferro ou da Mulher Maravilha? Pois é! 

  • E não são apenas marcas gigantes como a Marvel ou a DC Comics que podem usufruir das comunidades digitais. Você também pode se beneficiar delas para se tornar referência na sua área.

Quer saber como? Vamos te mostrar agora mesmo! 

Como criar uma comunidade digital?

Nada de investimentos bilionários para criar seu produto digital e divulgá-lo em sua comunidade. Para criá-la, basta seguir os passos abaixo!

1. Conheça o público-alvo

Fale com as pessoas o que elas querem ouvir e como elas querem ouvir. Portanto, chegue aos ouvidos de quem realmente irá adquirir seu produto ou serviço. 

Caso contrário, é como se um vendedor de balões infantis escolhesse vender em frente a uma imobiliária ao invés de optar por uma escola ou um parque. Entende a diferença? 

Nesse caso, estude os seguintes aspectos sobre sua audiência: 

  • o que ela quer?;
  • como ela se comunica?;
  • quais são suas metas?;
  • quais são seus principais interesses?; 
  • como ela imagina o produto e serviço ideal?;
  • o que gostam de consumir?;
  • quais são os meios de comunicação mais utilizados?;

Para chegar a essas conclusões, conte com   ferramentas, como: pesquisas em redes sociais, enquetes, formulários, feedbacks e estudo de concorrência.

2. Defina objetivos e prioridades

Após saber como criar uma comunidade digital por meio do público-alvo, o próximo passo é definir seus objetivos e como ela irá funcionar. 

É para lançar um curso on-line? Ou para vender um infoproduto? Ou, então, para aumentar seus seguidores e engajamento, fortalecer a marca ou obter opiniões para futuros lançamentos?

Além dos objetivos, pense também nas prioridades e normas da comunidade: 

  • o que será discutido?;
  • em qual linguagem?;
  • quais serão os valores?;
  • quais as exclusividades os participantes terão acesso?;
  • como irá funcionar?;

Depois dessas definições, você começa a planejar os conteúdos da comunidade. Falaremos especificamente sobre eles logo mais, mas antes… 

3. Escolha as plataformas

A escolha da melhor plataforma é um passo fundamental, pois é por ela que a comunidade será, de fato, uma comunidade. Nesse caso, a opção mais interessante é uma plataforma:

  • gratuita;
  • acessível;
  • intuitiva;
  • interativa;
  • leve;
  • com bons recursos;

4. Deixe sempre sua marca registrada

A construção de comunidades digitais deve ser feita em uma base sólida. Por isso, você precisa colocar sua marca nela, para que os integrantes sempre se lembrem onde estão e por que estão ali. 

Sendo assim, destaque-se e marque a memória dos participantes com práticas, como: 

  • utilizar sempre o mesmo tom de linguagem e dar prioridade a jargões próprios, como chamar os membros por um nome específico;
  • nas artes das publicações, use as cores da sua marca e escolha fontes padrão;
  • ao se comunicar com a audiência, seja irreverente. O case Netflix é um exemplo excelente de como criar relevância e notoriedade a partir da interação com o público.  

5. Poste com frequência e relevância

Postar conteúdos relevantes e manter a frequência de publicação é o arroz com feijão da comunidade. É o básico que precisa ser feito! 

Nada mais chato do que a pessoa que só posta imagens de “bom dia” nos grupos do WhatsApp, concorda? Então, não seja mais um deles. 

  • Poste conteúdos relevantes para os membros, informações interessantes, dicas, passo-a-passo, perguntas que engajam, inicie discussões pertinentes, mostre tendências, oportunidades, ofereça bônus, etc. 

Essas práticas mantêm o público engajado, o que é essencial para a efetividade do grupo. 

Exemplos de comunidades digitais para se inspirar

Se até aqui, ainda não teve nenhum insight sobre a criação da sua comunidade, calma! Abaixo, estão alguns exemplos de como grandes marcas utilizam as comunidades para tornarem-se ainda maiores. Confira: 

Lego

O Lego Ideas é o programa da Lego e funciona basicamente como um banco de ideias. Nele, os usuários dão suas sugestões personalizadas do jogo e mostram-nas aos demais membros. 

Caso o projeto tenha apoio de mais de 10 mil pessoas, a marca coloca a criação em produção. Essa é uma forma de manter o público engajado e levar suas ideias em consideração, mostrando que elas importam. 

Starbucks

O My Starbuck Idea é um invento do Starbucks. Trata-se de uma plataforma na qual os clientes deixam suas sugestões, feedbacks, críticas construtivas e experiências com a rede de cafeteria. Além disso, participar de criações da marca por meio de votações e comentários.  

Todas as participações são levadas a sério, e a equipe de marketing e demais setores do Starbucks analisam as possíveis ideias que poderão virar realidade. Então, isso realmente acontece!

Infelizmente, não há nenhum tipo de premiação para os criadores das invenções, mas já pensou ter um café criado por você em uma das mais famosas franquias de cafeteria do mundo?  

Shein

A comunidade da Shein não tem um nome específico, mas é um modelo exemplar de marketing. A estratégia utilizada por eles tem como premissa a recompensa por interação no site ou aplicativo. 

Nesse caso, quanto mais os usuários comentam, postam fotos, recomendações, informações sobre o produto, etc., mais pontos eles têm. E, quantos mais pontos, mais descontos nas próximas compras. 

Os pontos também convertem-se em níveis de usuário, os quais também possuem suas próprias vantagens em compras. No nível 3, por exemplo, você consegue se filiar à Schein e receber comissões por venda. 

Só vantagens! 

Engajamento, fidelidade, destaque, relevância, consolidação, autoridade, divulgação, vendas, estreitamento de laços com o cliente… Enfim, são vários os benefícios de uma comunidade digital. 

Siga os passos que demos neste artigo e usufrua de todas essas vantagens. Porém, assim como já mencionamos, construa sua comunidade em um terreno fértil e promissor! 

Criar um curso grátis na EAD Plataforma é uma forma de iniciar esse projeto. Nesse caso, uma plataforma EAD é uma opção viável por possuir recursos interessantes, que fogem do “mais do mesmo”. No próprio curso, os alunos conseguem interagir e ficar a par de todas as informações. 

Além disso, por meio da plataforma, os alunos conseguem migrar mais facilmente para outros canais, como os grupos fechados no Facebook ou o close friends no Instagram. 

Portanto, agende uma demonstração grátis de 30 minutos e faça sua ideia sair do papel hoje mesmo! 

Deixe seu comentário!
Fabio Godoy