Sua ideia é valorizar o capital humano e inovar na área de Gestão de Pessoas? Então, chegou a hora de criar (ou rever) a política de treinamento e desenvolvimento (T&D) de sua empresa. Afinal, o mercado de trabalho mudou bastante nos últimos anos, não é mesmo?
De fato, o isolamento social da Covid-19 acelerou muitas tendências, como: home office, ensino a distância (EAD) e afins. Por sinal, a pesquisa do Linkedin Learning aponta que 66% dos profissionais de T&D querem “reconstruir ou remodelar suas organizações”.
Neste artigo, vamos falar sobre o que é a política de treinamento e desenvolvimento e qual a sua importância. Aliás, as tecnologias nos ajudam a repensar as ações formativas. Por exemplo, o microlearning é uma estratégia interessante para capacitar as equipes remotas.
O que é política de treinamento e desenvolvimento (T&D)?
A política de treinamento e desenvolvimento é um documento que orienta as ações formativas da empresa. Ou seja, é um guia que demonstra o caminho a ser seguido para treinar as equipes de forma efetiva. Além disso, é possível personalizar a capacitação conforme as demandas de cada área.
Na prática, a política de T&D é um ponto vital para o crescimento sustentável da companhia. Isto é, desenvolver as pessoas que movem o negócio é a chave para aprimorar os serviços. Assim, os públicos (interno e externo) ficam cada vez mais satisfeitos, o que contribui para a perenidade da organização.
7 vantagens da política de treinamento e desenvolvimento nas empresas
A seguir, listamos sete vantagens da política de T&D, que devem ser adaptadas para as demandas de cada companhia:
- desenvolvimento organizacional: criar um ambiente favorável para o crescimento da empresa;
- planejamento estratégico: alinhar os treinamentos à estratégia traçada pela alta liderança;
- produtividade: funcionários satisfeitos são mais produtivos e, portanto, trazem mais resultados;
- talentos: atrair novos talentos e, ao mesmo tempo, reduzir o turnover (rotatividade de pessoal);
- competências: desenvolver os profissionais (inclusive os líderes), equilibrando soft skills e hards skills;
- gestão financeira: otimização dos custos, resolvendo problemas que trazem gastos desnecessários;
- compliance: estar em conformidade com leis e normas reguladoras (NR) do segmento.
+7 tendências de T&D
Ao planejar a política de treinamento e desenvolvimento, vale pesquisar as tendências do mercado:
- lifelong learning: aprendizado contínuo, no desenvolvimento pessoal e profissional;
- reskilling: foco em aprimorar (ou ainda adquirir) certas habilidades e competências;
- upskilling: ampliação da base de conhecimento para atender às novas demandas;
- team building: construção de equipes integradas, o que favorece a comunicação;
- papel social: oportunidades que levam em conta inclusão, diversidade e equidade;
- gamificação: atividades lúdicas para enriquecer as ações de educação corporativa;
- aprendizagem social: essa tutoria acontece pelo convívio entre os profissionais.
Passo a passo da política de treinamento e desenvolvimento
Agora, chegamos aos 5 passos para colocar em prática a sua política de treinamento e desenvolvimento. Vamos lá!
1. Mapeamento das demandas
Primeiramente, é preciso entender quais são os gaps que precisam ser preenchidos. Para tal, vale coletar os dados já consolidados e, ainda, conversar com as pessoas. Seja qual for a fonte de informação escolhida, você pode começar a desenhar sua estratégia com:
- planejamento estratégico da companhia, com base nos fatores críticos de sucesso;
- informações gerenciais que mostram os resultados da empresa nos últimos anos;
- metas para as áreas, por exemplo: aumento de vendas, redução de acidentes etc.;
- entrevistas e pesquisas com os colaboradores de diferentes níveis da organização.
2. Definição das trilhas de aprendizagem
Após o mapeamento, temos uma visão geral dos gaps que precisam ser trabalhados, certo? Em seguida, você pode desenhar as trilhas de aprendizagem, para corresponder aos objetivos da companhia.
Nesse cenário, lembre-se de considerar esses pontos estratégicos:
- competências que devem ser desenvolvidas para assegurar o aprendizado e o crescimento;
- percepção dos públicos de interesse, incluindo clientes, investidores, funcionários e parceiros;
- processos internos que são fundamentais para a prestação de serviços com alto padrão de qualidade.
3. Seleção dos recursos
Até aqui, você já mapeou as demandas e definiu as trilhas de aprendizagem, ok? Assim sendo, o próximo passo é selecionar os recursos necessários para viabilizar a sua política. Por exemplo, essas são ferramentas que facilitam o treinamento online ou híbrido:
- plataforma LMS (Learning Management System), seja na versão gratuita ou paga;
- ambiente virtual de aprendizagem para gerar os relatórios do progresso individual;
- contratação de profissionais de design instrucional para personalizar as formações;
- equipamentos de produção audiovisual: câmera, iluminação, editor de vídeo etc.
4. Diversificação as ações de T&D
Existem muitos métodos e tipos de treinamento que podem ser aplicados, não é? Portanto, tenha em mente:
- plano de carreira: suporte da companhia para que o colaborador voe mais alto;
- gestão da mudança: processo natural de adaptação, diante dos novos cenários;
- educação continuada: a rotina de aprendizado acompanha as mudanças do setor;
- mentoria: orientação de profissionais experientes para quem tem dificuldade na carreira.
5. Indicadores de resultados
Por fim, as métricas são determinantes para verificar se as ações formativas estão dando certo (ou não). Logo, esses são alguns exemplos de indicadores de T&D:
- aproveitamento individual: mede as mudanças significativas após o treinamento;
- taxa de abandono: verifica quantas pessoas deixaram o curso antes de concluí-lo;
- avaliação de reação: mensura a percepção dos alunos sobre a qualidade do curso;
- custo per capita: avalia o investimento feito na capacitação de cada funcionário.
Bônus: política de treinamento e desenvolvimento para colaboradores novos e antigos
Na hora de definir sua política de treinamento e desenvolvimento, é essencial considerar o perfil do time. Por um lado, quem tem mais tempo de casa pode se beneficiar com a atualização profissional (a tal da reciclagem). Já os colaboradores novos ainda precisam conhecer o básico sobre o negócio.
Sendo assim, o treinamento corporativo online é uma ótima estratégia para personalizar as ações formativas. E aqui vão três exemplos práticos:
- videoaula sobre a prevenção de acidentes e incêndios, de acordo com a NR-23;
- onboarding digital para agilizar a integração dos funcionários recém-contratados;
- dinâmicas online para “quebrar o gelo” (até mesmo na hora de recrutar os talentos).
Enfim, a tecnologia pode ser uma excelente aliada para enriquecer a política de treinamento e desenvolvimento. Nesse sentido, que tal conhecer os recursos disponíveis na EAD Plataforma?
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Até mais!
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