aluno tendo aula online para sublinhar o que é polidocência e para como divulgar aulas particular

Entenda o que é polidocência a importância da prática para o EAD

A prática da Educação à Distância (EAD), que já era uma tendência no século XXI, consolidou-se de vez após a pandemia da Covid-19. Diante disso, essa introdução de novas mídias trouxe grandes mudanças ao processo pedagógico e, nesse contexto, entender o que é polidocência tornou-se fundamental.

Esse termo foi extensamente discutido nos últimos anos em uma série de publicações do acadêmico Daniel Mill. As pesquisas dele revelam a necessidade de uma readequação das práticas pedagógicas em virtude de novas ferramentas que surgiram com a evolução das aulas remotas.

E a importância de entender a adequação deste conceito no EAD pode ser explicada em números: por exemplo, cerca de 26% dos alunos do ensino superior no Brasil já são adeptos do modelo de ensino remoto, segundo dados da Sagah.

Portanto, se você deseja aprender o que é polidocência na Educação à Distância e a importância da prática sob um ponto de vista pedagógico, continue a leitura até o fim!

O que é polidocência?

A Polidocência diz respeito ao conjunto de profissionais envolvidos na gestão no EAD e no processo de aprendizado dos alunos.

Dentre os participantes, estão tanto professores e pedagogos,  quanto os profissionais técnicos, que são responsáveis, por exemplo, pela confecção de materiais didáticos.

Em suma, Daniel Mill define o que é polidocência e seu significado para a Educação à Distância da seguinte maneira: 

“… Sabe-se que o trabalho docente a distância se organiza de forma coletiva e cooperativa. A esse conjunto articulado de trabalhadores, necessário para a realização das atividades de ensino-aprendizagem na EaD, denominamos de polidocência.”

Sendo assim, essa forma cooperativa e integrada de trabalho pedagógico ganhou força especial com o surgimento e desenvolvimento do EAD. 

Afinal, um modelo completamente novo de pedagogia e transmissão do conhecimento demanda um enfoque inovador por parte dos educadores.

Portanto, ao mesmo tempo que o ensino remoto excluiu a proximidade e o controle que as aulas presenciais propiciavam, ele também fez surgir uma nova gama de recursos que podem ser utilizados para suprir as necessidades de ensino dos estudantes, como:

  • o contato contínuo com um professor para tirar dúvidas na internet;
  • complementos de vídeos e materiais gráficos sobre os temas das disciplinas;
  • composição de livros e exercícios digitais, entre outros.

Diante dessa variedade de materiais e possibilidades, o conceito de polidocência no EAD justifica-se no intuito de integrar todos os recursos disponíveis para que eles estejam bem alinhados e coerentes entre si e, por fim, consigam entregar uma experiência de aprendizado completa.

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Quais são os profissionais de polidocência? 

A polidocência basicamente é constituída por educadores que, com o auxílio de assessores, vão executar o planejamento, atividades práticas e técnicas do percurso pedagógico dos estudantes. 

Nesse grupo, há, por exemplo, professores que lecionam em videoconferência para os estudantes, tiram dúvidas em tempo real via chat e escrevem os conteúdos dos materiais didáticos.

Há também os profissionais mais técnicos que auxiliam na confecção dos materiais gráficos (e-books e exercícios), como também na edição de vídeos e condução técnica das aulas remotas.

Diantes das várias funções que podem compor um grupo de polidocência, Daniel Mill classifica algumas que considera mais vitais:

  • Professor-conteúdista: também conhecido como autor, elabora os materiais didáticos;
  • Designer Instrucional: auxilia na produção e confecção gráfica dos materiais;
  • Tutores virtuais: educadores que interagem diretamente com os alunos;
  • Professor-formador: também conhecido como aplicador, é responsável pelo gerenciamento dos tutores e pela elaboração de orientações diversas para planejamento das classes.
  • Professor-coordenador: acumula as funções de conteudista e formador. Isso é, tanto elabora os materiais didáticos como também os conteúdos programáticos para os planos de aula.

Essas classificações feitas por Daniel Mill não são nada mais que uma estratégia de organizar de forma mais rígida e disciplinada as funções da polidocência. 

Dessa maneira, ele enxerga que as funções ficam bem definidas e que cada um dos profissionais pode atuar de forma cooperativa e construtiva no EAD.

Como usar a polidocência na Educação à Distância?

Agora que você aprendeu o que é polidocência, já deve ter percebido que os principais benefícios da prática é coordenar várias funções pedagógicas para que o estudante tenha uma experiência completa e linear de ensino.

Nesse sentido, caso você esteja desenvolvendo um curso online,  mais do que delegar tarefas para outros profissionais, você deve usar os princípios desse conceito para integrar seus recursos pedagógicos, como a aula e os materiais complementares. 

Dessa forma, seu curso terá a seu favor todas as vantagens que somente o ensino remoto propicia, como também o conhecimento será ofertado de forma mais coerente e clara. 

Diante disso, escolher uma boa plataforma de EAD pode te ajudar bastante a ter uma melhor eficácia de ensino. Por exemplo, há exemplos delas oferecem uma ferramenta chamada Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Nela, é possível gerir diversos recursos de interação com seus alunos, como aulas ao vivo e distribuição de material.

Ficou interessado? Conheça a EAD Plataforma, que conta com os melhores recursos como aplicação de provas e fórum, para otimizar ao máximo seu curso à distância e oferecer ricas possibilidades de transmitir conhecimento. Até a próxima!

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Fabio Godoy