No Brasil, a violação de direitos autorais, ou, como é popularmente conhecida, a pirataria, gera, anualmente, um prejuízo de mais de R$4 bilhões. Para evitar tantos transtornos e proteger os direitos dos autores, é preciso conhecer algumas das ferramentas usadas no combate a esse crime. Por isso, hoje vamos descobrir juntos o que é DRM.
Se você trabalha com produção de conteúdo digital, fique ligado neste artigo! Saber o que é DRM e como utilizá-lo pode te ajudar — e muito — a evitar a distribuição ilegal do seu material.
O que é DRM?
DRM significa Digital Rights Management, ou Gerenciamento dos Direitos Digitais (GDD). Trata-se de um conjunto de tecnologias de controle de acesso capaz de aplicar restrições de uso, reprodução (cópia) e distribuição de determinados produtos digitais.
Cada empresa tem um tipo próprio de DRM, que é inserido na mídia produzida. Por meio dele, é possível estabelecer algumas regras de uso do produto vendido, como:
- quantas cópias podem ser feitas daquele conteúdo;
- quantas pessoas podem visualizar o mesmo arquivo simultaneamente;
- quais sistemas podem rodar o arquivo;
- quantas reproduções são permitidas;
- qual o período de tempo máximo para uso daquele conteúdo.
Quando falamos sobre produtos digitais, é comum vermos o DRM em ação. Ele é bastante utilizado em formatos como e-books, vídeos, músicas etc. Quer ver um exemplo?
A Amazon, por exemplo, utiliza o DRM em seus livros virtuais. O sistema de proteção fica encriptado no arquivo (a criptografia pode ser comparada a uma espécie de “cadeado” virtual), que é licenciado para o usuário ao adquiri-lo.
Assim, só é possível abrir o arquivo em um leitor autorizado pela Amazon e com uma identificação de usuário semelhante à utilizada na compra do produto.
Entenda melhor o que é DRM no vídeo a seguir!
Para que serve o DRM?
Como falamos anteriormente, o principal objetivo do DRM é controlar a reprodução não autorizada e a distribuição ilegal de produtos digitais licenciados por determinados autores.
O DRM também ajuda a garantir que o comprador respeite os limites acordados nos Termos de Uso recebidos por ele no momento da compra (é comum vermos Termos de Uso na compra de livros digitais, arquivos musicais etc).
Como funciona o Gerenciamento de Direitos Digitais?
Para gerenciar os direitos de produtos digitais, evitando o problema da pirataria, especialistas em segurança cibernética vêm desenvolvendo soluções em constante evolução.
Inicialmente, o DRM era pautado exclusivamente na criação de limites físicos para controlar a frequência com que o produto era reproduzido ou copiado, ou na exigência de que o usuário digitasse uma espécie de senha para acessar um produto.
Entretanto, com a evolução da transformação digital, evoluíram, também, as formas de garantir a segurança dos produtos.
Em linhas gerais, podemos dizer que, nos dias de hoje, o DRM funciona assim:
- O conteúdo digital é criptografado, e seu desbloqueio fica condicionado a uma chave de criptografia secreta;
- Ao adquirir o produto, o usuário recebe a chave com uma licença digital, que contém todas as regras sobre o uso recomendado do produto;
- No momento em que solicita a exibição de conteúdo, a licença DRM é verificada, validada e a chave de criptografia é “autorizada” a descriptografar o conteúdo.
Quem pode usar a ferramenta?
Basicamente, qualquer produto ou serviço que tenha um viés digital pode ter um DRM: consoles de videogame, aparelhos celulares, aparelhos de DVD, softwares, cursos online, e-books, webinars, e por aí vai.
Agora que você já sabe o que é DRM, para que ele serve, como funciona e quem pode usar, que tal entender como a tecnologia se enquadra no segmento EAD? Continue a leitura e descubra.
DRM no EAD: como funciona?
Assim como a indústria fonográfica ou a audiovisual, o mercado de EAD também enfrenta dificuldades no que diz respeito ao compartilhamento indiscriminado de conteúdos e ao desrespeito às leis de propriedade intelectual.
Imagine: você investe seu tempo, recurso e esforço na criação de um produto digital, explora múltiplos formatos para motivar seus alunos EAD e garantir o aproveitamento do material e, de repente, percebe que ele foi copiado e está sendo revendido ou cedido de forma ilegal a outros usuários.
Seria um pesadelo, não é mesmo?
Afinal, ter um conteúdo pirateado quer dizer muito mais do que ver seus direitos de autor feridos. Significa também enfrentar prejuízos financeiros e perder o controle sobre a distribuição de um material que foi cuidadosamente pensado por uma completa equipe de profissionais (tutor EAD, iluminadores, cinegrafistas, designers, programadores web e por aí vai).
Como evitar que isso aconteça?
Existem duas formas principais de evitar que a distribuição ou reprodução ilegal de um conteúdo aconteça:
A primeira delas é a forma proativa, quando os produtores de conteúdo usam ferramentas para evitar que o conteúdo seja distribuído de forma indesejada. É o caso do DRM.
A segunda é a forma reativa. Nesse caso, é preciso ter atenção e, tão logo perceber que sofreu pirataria, recorrer a vias legais para denunciar, rastrear e mitigar a situação.
Agora que você já entendeu o que é DRM e como zelar pela segurança do seu conteúdo, que tal experimentar as funcionalidades de uma plataforma EAD segura e confiável? Solicite seu trial da EAD Plataforma e veja de perto a qualidade dos nossos serviços!
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