neuromarketing

Neuromarketing: saiba como desvendar a mente do seu cliente

Neuromarketing é um campo de estudo que visa entender como o cérebro do consumidor responde a estímulos de marketing. Por meio desta análise, um gestor consegue identificar padrões de atividade cerebral para construir estratégias mais assertivas para sua empresa.

No contexto de um curso EAD (Ensino à Distância), ao entender como o cérebro dos alunos responde aos diferentes estímulos de marketing, você pode adaptar seus materiais e experiências de aprendizado para melhorar o engajamento e a retenção dos alunos.

Contudo, esse processo não pode ser feito de qualquer forma.

Por isso, preparamos um guia completo que ensina desde o conceito de neuromarketing até técnicas testadas e aprovadas por importantes especialistas.

Parece interessante?

Então, continue a leitura e saiba como encantar o seu consumidor.

O que é neuromarketing?

Neuromarketing é uma estratégia que cria conteúdos publicitários para causar um gatilho emocional no cérebro de um cliente. Isso permite que as marcas compreendam quais são os sentimentos de seus consumidores e o que os leva a adquirir um produto ou serviço.

Em outras palavras, trata-se de uma área que recorre à pesquisa neurocientífica para adquirir ótimos resultados em sua estratégia, entre eles, o aumento das vendas.

Tal conceito foi desenvolvido pelo professor Ale Smidts, da Erasmus University, na Inglaterra.

Entretanto, o pesquisador de Harvard, o doutor Gerald Zaltman, foi o responsável por popularizar o neuromarketing no mundo dos negócios.

Graduado em medicina e com acesso a equipamentos da área, o estudioso decidiu utilizar aparelhos de ressonância magnética para pesquisas com fins mercadológicos.

Ao analisar o cérebro humano quando exposto a estímulos de marketing, o especialista descobriu como o cliente se comporta diante de diversas ações conduzidas pelas empresas.

Já em 2000, o pesquisador registrou o neuromarketing como uma ferramenta da área, que até hoje é usada para compreender o que influencia o processo de decisão de compra de um indivíduo.

Quer saber mais? Confira este vídeo e entenda na prática como funciona o neuromarketing. É só dar o play:

Exemplos de neuromarketing

Existem diversos exemplos de neuromarketing no Brasil e no mundo, seja em estratégias online quanto em canais offline. Cada um tem suas próprias características, por isso, é vital entender o comportamento do consumidor nessas ferramentas para otimizar os resultados.

A seguir, você confere alguns exemplos que ajudam a compreender com mais clareza este conceito.

Paralisia da decisão

Esta análise da Columbia University descobriu que o excesso de alternativas pode prejudicar o processo de decisão do consumidor.

Para chegar a essa conclusão, eles usaram vários tipos de configurações em uma loja e identificaram que prateleiras com uma ampla diversidade de produtos eram menos propensas a fazer com que o consumidor parasse diante delas.

Dito isso, pode-se concluir que menos é mais e, às vezes, quantidade nem sempre é sinônimo de sucesso.

Títulos memoráveis

O título é um dos primeiros elementos que o leitor observa ao analisar um conteúdo publicitário. Logo, ele precisa se destacar entre os demais para ser notado.

À vista disso, ele foi estudado intensamente com uma nova técnica de neuromarketing, denominada de “Hippocampal Headlines”.

Isso significa que, segundo pesquisadores da University College London, quando uma frase familiar sofre uma pequena alteração, nosso hipocampo é estimulado e, como consequência, nossa atenção é despertada.

A propósito, vários blogueiros têm utilizado o exemplo da Patron e seu slogan de marketing “Practice makes Patron” como uma ótima inspiração.

exemplos de neuromarketing: Patrón

Teste grátis

A EAD Plataforma também é um ótimo exemplo de neuromarketing no Brasil.

Isso porque oferecemos um período de trial para, ao término, conseguir a assinatura do potencial cliente.

É nesse período que focamos na experiência e no sucesso do consumidor para mostrar, na prática, os benefícios que se têm ao assinar a EAD Plataforma.

Tal estratégia é chamada como gatilho mental da reciprocidade na qual esperamos que, após 7 dias, o usuário faça sua assinatura.

Técnicas de neuromarketing: confira os 5 elementos principais!

As técnicas de neuromarketing exige o conhecimento em diversos elementos para colocá-las em ação, tais como: psicologia das cores, storytelling, imagens que impactam mais que textos e uso de fontes simples.

A seguir, você confere, de maneira detalhada, cada um destes pontos.

1- Psicologia das cores

As cores no neuromarketing afetam bastante nossas emoções. E cada uma representa um significado diferente.

Por exemplo, o vermelho transmite a ideia de paixão ou ódio. O verde, por sua vez, indica esperança ou até inveja. Já o preto, revela sofisticação.

Entretanto, você deve estar se perguntando: “qual é a relação das cores com o neuromarketing?”.

Na prática, a partir do momento que você tem em mente o efeito que pretende causar nas pessoas, você precisa escolher as cores certas que dialoguem com isso.

Dito isso, podemos concluir que a cor é útil não só para a construção da identidade visual do seu negócio, mas também para o sentimento que você pretende transmitir para o seu público-alvo.

2- Storytelling

Vender um curso EAD nem sempre demanda uma estratégia direta ou explícita. Existem narrativas que emocionam e envolvem o potencial aluno para, em um segundo momento, estimulá-lo a adquirir o seu material.

No mundo dos negócios, trata-se de uma técnica que foca no engajamento da audiência.

Na prática, o objetivo é criar enredos e formatos narrativos capazes de prender a atenção dos alunos.

Observe este anúncio no YouTube.

A chance dele prender a sua atenção até o final é grande, pois ele usa uma história que desperta curiosidade, mesmo que você não pretenda adquirir aquele produto ou serviço.

Isso acontece porque, desde sempre, a sociedade se comunica por meio de história. Seja para falar sobre a caça na Idade da Pedra ou sobre uma viagem que algum colega fez nas últimas férias.

A força de uma narrativa é mais potente do que um relato distante e sem um teor dramático – aquele “o que será que aconteceu?” – que nos prende até o final da história.

3- Imagens e vídeos

52% dos profissionais de marketing revelam que os vídeos são vitais para gerar vendas para seus negócios, segundo este levantamento do Prepare1.

Além disso, “banners padrões têm uma taxa de clique de 0,12%.”, de acordo com este levantamento do eMarketer.

Rebekah Radice, fundadora da RadiantLA, empresa de marketing/treinamento para líderes em crescimento, defende ainda outro formato de conteúdo, o poderoso infográfico.

Ela, aliás, destaca que “marcas que utilizaram infográficos conseguiram uma média de 12% de crescimento em tráfego para seus negócios. “

Esses dados permitem concluir que escrever bons conteúdos sempre geram ótimos resultados, contudo, o uso de imagens também aumenta seu poder de persuasão, seja do próprio produto ou algo que você pretende comunicar.

Vale a pena experimentar em sua empresa!

4- Rosto de pessoas

O uso de imagens de pessoas reais, sobretudo com foco no rosto delas, traz resultados positivos para a publicidade de produtos.

Para ter um bom retorno com essa estratégia, uma ideia é trabalhar com a direção do olhar das pessoas.

Concentre a atenção do consumidor para elementos essenciais dentro do anúncio geral, como um call to action ou um formulário em uma landing page, por exemplo.

Isso contribui para a construção de um vínculo emocional com seu produto.

Duvida?

Observe a imagem abaixo. Você conhece este senhor de algum lugar?

exemplos neuromarketing - bombril

Caso tenha respondido Carlos Moreno ou garoto Bombril, você acertou!

Famoso por estrelar as campanhas publicitárias dessa empresa de produtos de higiene e limpeza doméstica, Moreno sempre é lembrado quando se fala sobre a marca.

Portanto, é um ótimo exemplo para justificar o efeito do uso do rosto nas estratégias de neuromarketing.

Além dele, vale destacar: Antonio Duarte (o Batata), do Posto Ipiranga; e Fabiano Augusto, das Casas Bahia

5- Fontes

Escolher qualquer fonte para seus anúncios, sites e formulários é um erro que você não pode cometer. Afinal, elas também influenciam sobre a decisão de compra dos clientes.

Dito isso, opte por fontes que facilitem a leitura. Nessa lista, encontram-se: verdana, helvetica e Times New Roman.

Além de tudo que falamos até aqui, conhecer gatilhos mentais do neuromarketing é essencial para obter bons resultados em sua estratégia. Isso, porém, é assunto para o próximo tópico.

Continue conosco e acompanhe!

O que são gatilhos mentais no neuromarketing? Inspire-se com 3 sugestões!

Gatilhos mentais são estímulos externos que afetam diretamente o comportamento de compra dos clientes e até decisões simples do dia a dia. A princípio, aparecem de forma inconsciente,depois, chegam à consciência atrelados a um motivo.

Nas decisões simples, como escovar os dentes ao acordar, os gatilhos mentais atuam de maneira automática, sem que precisemos parar nossos afazeres e analisar o cenário antes de tomar essa decisão.

De maneira geral, eles surgem por meio dos nossos cinco sentidos, que são: visão, audição, tato, olfato ou paladar

As decisões complexas, por sua vez, precisam ser acionadas por palavras ou imagens que nos induzem a fazer determinadas escolhas, como ir ao médico ou escolher o destino da próxima viagem.

Quer entender mais sobre esse assunto? Conheça, a seguir, os três principais gatilhos mentais!

Reciprocidade

Esse gatilho mental se refere ao hábito que o ser humano tem de retribuir algo positivo que outra pessoa fez por nós em algum momento da vida.

Pense em uma venda.

Nela, se você oferece algo de valor para o potencial cliente de forma voluntária, a tendência é que ele retribua a sua gentileza, como se fosse uma “obrigação”.

Para exemplificar, você pode oferecer dicas de gestão e até de neuromarketing e, assim, ativará o gatilho de reciprocidade.

Escassez

Aqui, o objetivo é criar um senso de urgência no consumidor, mostrando para ele que a oferta é especial para poucas pessoas ou por tempo limitado.

Informe para ele que o seu curso “não é para todo mundo” e que poucos alunos foram escolhidos para adquirir o EAD.

Além de se sentir único, pode ser que ele feche o negócio rapidamente, uma vez que ele terá medo de perder essa incrível oportunidade.

Autoridade

Esse gatilho é bem simples. Ele ocorre quando você se posiciona como autoridade no assunto. Isso pode ser feito por meio de vídeos, conteúdos em sites e blogs, além de publicações nas redes sociais.

Quer saber mais?

Assista este vídeo e entenda na prática como funciona o gatilho mental da autoridade:

Comece a aplicar as técnicas de neuromarketing hoje mesmo!

Você acabou de aprender sobre as estratégias de neuromarketing e como elas podem ser aplicadas em um curso EAD. Agora é hora de colocar esses ensinamentos em prática!

Aplique as dicas exclusivas que você aprendeu e melhore a experiência de aprendizado dos seus alunos.

Não deixe para depois, comece agora mesmo e veja o engajamento e a retenção dos seus alunos aumentarem significativamente.
E, caso você ainda não tenha um curso à distância, considere investir na EAD Plataforma. Confira nosso teste grátis e surpreenda-se com todos os recursos.

Deixe seu comentário!
Fabio Godoy