Frente aos impactos socioeconômicos do coronavírus, as empresas têm enfrentado inúmeros desafios, incluindo: como engajar as equipes e alavancar os resultados em um cenário de crise? A resposta é mais simples do que parece: por meio das ações de educação corporativa, que já são adotadas por 63% das organizações, pode-se acompanhar os paradigmas do “novo” normal e, enfim, transformar as companhias plenamente ao investir no capital humano.
Nesse escopo, a Forbes veiculou um artigo analisando o panorama das universidades corporativas frente ao contexto pandêmico. A publicação cita que os treinamentos não vão mais retornar para o formato presencial em boa parte das instituições (públicas ou privadas), exceto em casos estritamente necessários. Isso porque o e-learning confere mais agilidade e efetividade, ao passo que reduz os custos e ainda aumenta a satisfação do quadro funcional.
Por sinal, recomendamos esse webinar promovido pela FGV, que trata das tendências e das ações de educação corporativa durante e após o surto de covid-19.
Pensando nisso, há um amplo rol de atividades que podem ser desenvolvidas via ensino remoto, com vistas a enriquecer e dinamizar o processo de ensino-aprendizagem, o que inclui os webinars, as transmissões ao vivo e os outros conteúdos digitais, que, por sua vez, lançam mão de vários recursos audiovisuais.
Como implementar efetivamente as ações de educação corporativa?
Contando com o apoio da alta direção, as ações de educação corporativa estimulam o desenvolvimento pessoal e profissional da força de trabalho, portanto, é vital planejar a implementação com cautela.
Dessa maneira, é imprescindível começar com o mapeamento de tudo que agrega valor à marca, sejam informações tangíveis ou intangíveis, tais como: as práticas, as teóricas e as advindas das vivências interpessoais ou dos aprendizados operacionais.
Os 7 pilares das ações de educação corporativa
Falando em ações de educação corporativa, no livro Corporate Universities: lessons in building a world-class work force, Jeanne Meister conecta o conceito de competências com o poder da aprendizagem para corresponder às necessidades dos negócios, em termos estratégicos.
Para tal, a autora destaca sete princípios norteadores para a educação empresarial:
- Competitividade: o diferencial das empresas está justamente nas pessoas que a compõem, por isso, a educação pode ser um fator gerador dessas respectivas aptidões;
- Perpetuidade: a gestão do conhecimento permite a manutenção e a transmissão cultural relativa aos processos, às crenças e aos valores organizacionais;
- Conectividade: ao conectar os colaboradores e outros stakeholders, a formação das redes de relacionamento viabiliza o compartilhamento do conhecimento, dentro e fora de uma instituição;
- Disponibilidade: mais praticidade para promover a aprendizagem contínua, a qualquer momento, sem a necessidade de estabelecer dias, horários, locais etc.;
- Cidadania: mediante o estímulo ao desenvolvimento individual e coletivo, a educação também contribui para oportunizar a inclusão social;
- Sustentabilidade: com grande potencial para assegurar o crescimento sustentado das organizações, o investimento no capital humano gera resultados expressivos;
- Parceria: com o apoio de fornecedores, parceiros e outros públicos de interesse, pode-se gerar mais negócios e propiciar benefícios mútuos, como a otimização dos custos.
Em uma nota paralela, aproveite para conferir os 5 livros essenciais para os empreendedores de sucesso! Essas publicações renomadas podem ajudar a construir culturas organizacionais sólidas, colaborativas e motivadoras, bem como demonstram caminhos produtivos para o tão sonhado encantamento dos clientes, ao entregar serviços que superem suas expectativas, com foco na experiência do usuário.
7 dicas infalíveis para aprimorar as suas ações de educação corporativa
A seguir, listamos 7 dicas infalíveis voltadas para o aprimoramento das ações de educação corporativa, mas não se esqueça de adaptar esses exemplos considerando as especificidades do negócio, ok?
1. Gestão do conhecimento organizacional
Tenha em mente que a empresa é formada por pessoas, logo, o público interno representa um dos ativos primordiais das organizações exponenciais. Isto é, gerir com eficácia o capital intelectual diz respeito a levar informações-chave aos colaboradores, que, por sua vez, movimentam os processos.
Por isso, é vital construir uma rede de conhecimento eficaz para promover essa troca de ideias entre as áreas.
2. Capacitação contínua com o ensino híbrido
Invista nos cursos online para garantir a capacitação contínua. Por exemplo, o microlearning pode ser uma alternativa viável para treinamentos objetivos e de curta duração, como a demonstração das características de um novo produto.
E, em especial, se houver muitas filiais, supere as barreiras logísticas por intermédio do ensino híbrido (b-learning ou blended learning), ou seja, mesclando as aulas EAD com as presenciais.
3. Recursos digitais que facilitam a transmissão do conhecimento
Faça a integração dos novos colaboradores por uma webconferência e aposte nas tecnologias disruptivas para treiná-los e desenvolvê-los, como no caso da realidade virtual e aumentada.
Para exemplificar, a imersão dos óculos 3D facilita o entendimento acerca das funcionalidades dos produtos, como operar máquinas complexas e até mesmo demonstra a capacidade de trabalhar em equipe perante certas situações-problema.
4. Ambientes propícios para a pluralidade de ideias
Crie canais e espaços dedicados à escuta ativa, ao diálogo, à diversidade, à inclusão e ao respeito mútuo. Em síntese, a pluralidade de pensamentos amplia horizontes e expõe novas perspectivas que podem solucionar gargalos operacionais e aumentar a lucratividade.
Além disso, a sociedade está cada vez mais engajada e exigente. Isto posto, a educação plural também deve levar em conta as questões biopsicossociais.
5. Agentes multiplicadores
Forme multiplicadores internos, que são facilitadores na disseminação do conhecimento corporativo, ao tutorar seus colegas em determinadas rotinas. E o melhor: além de reconhecer o comprometimento daqueles que “vestem a camisa”, isso simplifica a compreensão dos assuntos. Conforme o método 70:20:10, 20% do aprendizado parte das interações com outros funcionários e dos feedbacks de quem conhece o core business.
6. Hard skills e soft skills
Pense em dinâmicas que possibilitam o desenvolvimento das competências socioemocionais dos colaboradores, uma vez que é essencial aliar a capacitação técnica com as habilidades interpessoais.
Em outras palavras, tais práticas refletem, direta ou indiretamente, no aumento dos índices de satisfação e de produtividade e, consequentemente, na redução do turnover, do presenteísmo e do absenteísmo.
7. Trilhas da aprendizagem
Construa as trilhas de aprendizagem ponderando sobre a jornada dos colaboradores na empresa. Dessa forma, com a visão sistêmica dessa educação continuada, você pode acompanhar o progresso dos colaboradores individualmente e verificar a necessidade de intervenções.
A propósito, no vídeo a seguir, o professor Wagner Cassimiro aborda os pontos críticos que devem ser analisados para analisar e, enfim, desenhar sua estratégia.
Por fim, vale lembrar que a EAD Plataforma dispõe de um amplo rol de recursos para te ajudar a colocar em prática as suas ações de educação corporativa, assim como aprimorar aquelas que estão em curso.
Aliás, mais de 300 milhões de alunos já se beneficiaram da nossa dedicação em compartilhar conhecimento de qualidade. Por isso, não perca tempo: confira alguns exemplos do alto índice de satisfação dos nossos 1000 clientes e, então, experimente grátis por 7 dias!
E, para finalizar, recomendamos outros conteúdos em nosso Blog, com vistas a inspirar as suas iniciativas estratégicas e te manter informado sobre as tendências do mercado:
- 4 exemplos de empresas que têm universidades corporativas
- Conheça os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA)
- 5 passos para implementar sua própria universidade corporativa
Até breve!
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