Você já parou para pensar em qual o papel do aluno na EAD? Há alguns anos, essa resposta seria bem diferente da que temos agora. Isso porque, devido à pandemia do coronavírus, as demandas mudaram bastante.
De fato, a educação a distância (EAD) permitiu o aprendizado durante o isolamento social. Porém, muitas pessoas e instituições de ensino tiveram dificuldades para se adaptar a essa nova dinâmica. E isso inclui toda a comunidade escolar: estudantes, familiares, educadores e afins.
Então, continue conosco para conhecer qual o papel do aluno na EAD diante das novas formas de ensinar e aprender. Por sinal, confira um webinar sobre as perspectivas do ensino a distância no pós-pandemia:
Qual o papel do aluno na EAD conforme as etapas de ensino?
Antes de falar sobre qual o papel do aluno na EAD, é preciso levar em conta a modalidade. Por exemplo, as demandas são bem diferentes para a Educação Infantil e a Educação Corporativa.
Educação Básica
- A Educação Infantil é uma fase de descobertas. Sendo assim, as atividades lúdicas são fundamentais para os pequenos. Junto ao conteúdo curricular, eles aprendem sobre autoconfiança, cooperação etc.
- No Ensino Fundamental (I e II), as crianças e os pré-adolescentes começam a construir valores. Ou seja, além da alfabetização, eles têm contato com o exercício da cidadania. Logo, podem se tornar agentes transformadores do ambiente natural e social.
- Já no Ensino Médio, chega o momento de consolidar os conhecimentos, com atitudes responsáveis. Dessa maneira, os estudantes se preparam para a vida e, também, para o mercado de trabalho.
Ensino Superior
- Na Graduação, que inclui o Bacharelado e a Licenciatura, o foco é a habilitação profissional. Nesse caso, compreender qual o papel do aluno na EAD diz respeito ao comprometimento de cada um com o plano de carreira.
- Na Pós-graduação, Especialização e MBA, os estudantes buscam se diferenciar no mercado. Consequentemente, costumam se dedicar às ações formativas, em busca de oportunidades profissionais.
- Por fim, os títulos de Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado têm um grau de exigência maior. Afinal, para concluir os cursos stricto sensu, é necessário se aprofundar nas pesquisas.
Cursos Profissionalizantes
- Os Cursos Técnicos podem ser integrados ao Ensino Médio ou feitos separadamente. Entre os mais famosos, destacam-se: Enfermagem, Mecatrônica, Logística e outros.
- Por um lado, os Cursos Profissionalizantes são uma ponte para os adolescentes que querem começar a trabalhar. Por outro lado, também ajudam os adultos que pretendem mudar os rumos das carreiras.
Aulas Particulares
- Em geral, as Aulas Particulares ajudam a superar dificuldades pontuais ou ainda reforçar certos conhecimentos. Alguns exemplos são: Música, Inglês, Matemática, Português e assim por diante.
Cursos Livres
- Muitas pessoas optam pelos Cursos Livres como hobbies. Mas, eles também podem ser um impulso para buscar novas experiências. Exemplificando: meditação, gastronomia, estilo, automaquiagem e mais.
Educação Corporativa
- A capacitação contínua dos funcionários é um diferencial das empresas bem-sucedidas. Isso pode ser feito com ações de Treinamento ou pelas Universidades Corporativas.
- Nesse sentido, é essencial definir indicadores de desempenho. Tal como o Retorno sobre o Investimento (ROI). Em paralelo, é possível verificar as taxas de adesão e abandono de um determinado curso.
5 reflexões para entender qual o papel do aluno na EAD
A seguir, listamos 5 reflexões para facilitar o entendimento sobre qual o papel do aluno na EAD. Afinal, ele é o protagonista da sua trilha de aprendizagem. Por isso, é importante considerar diversos fatores que influenciam na educação a distância, tais como:
1. Autonomia
- Os alunos EAD têm mais autonomia no processo de ensino-aprendizagem;
- Postura proativa para construir o conhecimento, de forma colaborativa;
- O ideal é manter a disciplina, com um cronograma de estudos;
- Contato com as metodologias ativas: sala de aula invertida e ensino híbrido.
2. Acessibilidade
- As tecnologias educativas contribuem para superar as distâncias. Contudo, é preciso ter acesso à internet, além de um computador, tablet ou celular;
- Materiais disponíveis nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Isto é: biblioteca virtual, videoaulas, materiais de apoio etc.;
- Mobile learning: otimização de conteúdos para consumo via dispositivos móveis;
- Inclusão social, equidade e diversidade, mediante à democratização do conhecimento.
3. Engajamento
- O engajamento digital favorece a interatividade e a colaboração entre a turma;
- Estímulo ao conceito de “comunidade”, mesmo que as pessoas não estejam no mesmo espaço físico;
- Ambiente propício para a elaboração dos projetos de vida, de forma interdisciplinar;
- Desenvolvimento de soft skills (competências socioemocionais).
4. Flexibilidade
- Possibilidade de conciliar os estudos com o trabalho e outras atividades;
- Facilidade para acessar os materiais em diferentes locais, horários e dispositivos;
- Microlearning: “pílulas” de conhecimento, para aprendizados de curta duração;
- Melhor custo-benefício em comparação com os cursos presenciais. Desde economizar no transporte até evitar a impressão desnecessária de materiais.
5. Comunicação
- Uso das ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, de acordo com a necessidade;
- Participação ativa nos fóruns EAD, podendo contar com a mediação pedagógica;
- Interação com os docentes nas transmissões ao vivo. Como exemplos: webinar, webconferência, chat online e outros encontros virtuais;
- Múltiplas opções de canais para dar e receber feedbacks, de forma assertiva.
Enfim, deu pra entender qual o papel do aluno na EAD, entre questões teóricas e práticas? De fato, assim fica mais fácil planejar as ações formativas, não é? E lembre-se: conte com o apoio da EAD Plataforma para lançar seu curso online!
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